(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mensaleiros n�o s�o s�mbolos da corrup��o, diz ministro

Na cerim�nia, Jorge Hage comemorou que "h� muitos avan�os no avan�o ao combate � corrup��o"


postado em 09/12/2013 19:16

Ap�s discursar na cerim�nia de comemora��o do Dia Mundial de Combate � Corrup��o e fazer um balan�o dos 10 anos do trabalho da Controladoria Geral da Uni�o, o ministro Jorge Hage, disse, nesta segunda-feira, 09, que os presos do Mensal�o n�o representam os s�mbolos da corrup��o no Pa�s. Sem citar nomes, o ministro Jorge Hage acrescentou que n�o considera que os s�mbolos da corrup��o estejam presos. Ao ser questionado se o julgamento do Mensal�o com a respectiva pris�o dos seus condenados na Papuda poderia ser considerado um s�mbolo neste combate � corrup��o, o ministro-chefe da CGU respondeu: "� importante sim porque mostra que as institui��es quando querem, funcionam. Mas eu diria que est� muito longe de termos condenado s�mbolos da corrup��o do Brasil". E emendou: "na minha opini�o os s�mbolos da corrup��o, os emblem�ticos, continuam soltos".

Na cerim�nia, o ministro Jorge Hage comemorou que "h� muitos avan�os no avan�o ao combate � corrup��o". Ressalvou, no entanto que ainda h� uma s�rie de medidas necess�rias a serem tomadas para que estas a��es se tornem mais efetivas. E listou algumas delas: a reforma pol�tica, reforma no processo judicial e a participa��o mais efetiva dos estados e munic�pios, no combate �s praticas criminosas.

Em seu discurso, o ministro lembrou avan�os dos dez anos da cria��o da CGU, destacando que o Brasil acabou se tornando um exemplo mundial por causa de iniciativas como a cria��o do Portal da Transpar�ncia, as fiscaliza��es em munic�pios, a demiss�o de 4,3 mil servidores federais e a Lei de Acesso � Informa��o. E defendeu que este exemplo fosse seguido por estados e munic�pios porque o fato destas duas inst�ncias n�o acompanharem os avan�os a n�vel federal acaba prejudicando o combate � corrup��o e a percep��o da corrup��o no pa�s.

Para o ministro Hage � importante que o sistema eleitoral impe�a doa��es de empresas e que o Legislativo aprove leis que limitem o direito a recursos nos processos criminais e c�veis. Na opini�o do ministro, o criminoso de colarinho branco que tenha dinheiro para pagar bons advogados consegue usar recursos protelat�rios, atrasando o julgamento de seus processos em 10, 15 ou 20 anos. "Isso ocorre muitas vezes com dinheiro obtidos da corrup��o", observou o ministro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)