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Estado de Minas

Pol�cia Federal nega liga��o dos Perrellas com tr�fico

Ao analisar celulares dos detidos, delegado conclui que os donos da aeronave n�o sabiam da carga de 445kg de coca�na


postado em 10/12/2013 06:00 / atualizado em 10/12/2013 07:31

A aeronave usada para transportar a droga vinda do Paraguai pertence à empresa Limeira Agropecuária, que tem entre os sócios o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) e a irmã dele, Carolina Perrella(foto: Polícia Militar/ES/Divulgação)
A aeronave usada para transportar a droga vinda do Paraguai pertence � empresa Limeira Agropecu�ria, que tem entre os s�cios o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) e a irm� dele, Carolina Perrella (foto: Pol�cia Militar/ES/Divulga��o)

Vit�ria – O delegado da Pol�cia Federal de Vit�ria (ES), Leonardo Damasceno, disse ontem, em entrevista � TV Gazeta, afiliada da Rede Globo no Esp�rito Santo, que a fam�lia Perrella n�o � respons�vel pelo transporte de 445 quilos de coca�na em um helic�ptero de uma empresa da fam�lia. A certeza do delegado vem da investiga��o das liga��es telef�nicas dos 11 celulares apreendidos com a droga. O inqu�rito deve ser conclu�do at� o dia 19.

A droga foi apreendida em um s�tio em Afonso Cl�udio, cidade capixaba na divisa com Minas Gerais, em 24 de novembro. O helic�ptero que transportava a droga pertence � Limera Agropecu�ria, empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), da irm� dele, Carolina Perrella, e de um primo deles. O senador Zez� Perrella (PDT), ex-presidente do Cruzeiro, tamb�m foi s�cio da empresa durante alguns anos.

A fam�lia Perrella alegou que n�o tinha nenhuma rela��o com a opera��o e que o helic�ptero foi usado � revelia pelo piloto, Rog�rio Almeida Antunes. Ele era funcion�rio da Limeira Agropecu�ria e tinha tamb�m um cargo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por indica��o de Gustavo Perrella. Ap�s a pris�o, Rog�rio foi demitido e exonerado do cargo p�blico.

As investiga��es da PF apontam que a droga veio do Paraguai. Uma per�cia feita no GPS da aeronave apontou que o helic�ptero esteve no pa�s vizinho quatro dias antes da apreens�o. O caminho da droga, ainda segundo a investiga��o, passou por um local n�o identificado, enquanto a aeronave foi para o Campo de Marte, na capital paulista. No dia seguinte, a droga foi carregada e foi feita uma escala em Minas Gerais para abastecimento. O depoimento do piloto aponta que essa parada teria sido feita em Divin�polis, na Regi�o Centro-Oeste do estado. Ao chegar a um s�tio em Afonso Cl�udio, a pol�cia estava � espreita. O local havia sido negociado recentemente por R$ 500 mil, valor muito acima do pre�o de marcado.

Al�m do piloto, foram presos tamb�m o copiloto Alexandre Jos� de Oliveira J�nior, de 26 anos, o comerciante R�bson Ferreira Dias, de 56, e Everaldo Lopes de Souza, de 37. O piloto e o copiloto foram flagrados dentro da aeronave e os outros dois homens fazendo o carregamento de um ve�culo VW Polo com a droga. Tamb�m foram encontrados aproximadamente R$ 18 mil em dinheiro.

Rog�rio Antunes j� havia assumido a culpa e eximido a fam�lia Perrella de participa��o. Por�m, o advogado dele, Nic�cio Pedro Tiradentes, deu outra vers�o, dizendo que Antunes teria recebido autoriza��o de Gustavo Perrella para fazer um frete. O deputado Gustavo Perrella, por sua vez, disse em depoimento � PF que foi avisado por uma mensagem de celular que o piloto faria um frete, mas que n�o sabia que a carga era coca�na.

No seu primeiro discurso ap�s a divulga��o do caso, o senador Zez� Perrella acusou a imprensa de querer atingir sua fam�lia a qualquer custo no epis�dio e disse jamais ter passado “um per�odo mais dif�cil na sua vida”. “Eu n�o preciso de pol�tica”, afirmou ele, que assumiu em definitivo o mandato ap�s a morte do senador Itamar Franco, em julho de 2011.


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