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Estado de Minas

A�cio lan�a base de programa

Em evento na C�mara, PSDB exp�e na ter�a-feira os 12 pontos que servir�o de refer�ncia para as propostas de governo que o partido sustentar� na disputa pela Presid�ncia


postado em 15/12/2013 07:00 / atualizado em 15/12/2013 09:08

Bras�lia – O PSDB lan�a na ter�a-feira uma cartilha com 12 pontos que dever�o balizar as propostas de governo da legenda para a disputa pela Presid�ncia da Rep�blica em 2014. O evento ser� no Audit�rio Nereu Ramos, na C�mara dos Deputado,s e dever� contar com a presen�a do presidente do partido e pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto, A�cio Neves. O hor�rio ainda n�o foi definido, mas o lan�amento deve ocorrer no per�odo da tarde, segundo informa��es da assessoria do PSDB.

Os 12 pontos que compor�o o documento foram fechados na sexta-feira e ele dever� ser apresentado � Executiva Nacional do partido na manh� de ter�a-feira. Dever�o constar na cartilha os temas que foram discutidos nos �ltimos meses por A�cio Neves em encontros e debates com lideran�as das �reas social, econ�mica, de meio ambiente, do agroneg�cio, da seguran�a p�blica e da educa��o, entre outros. Na quest�o econ�mica, A�cio Neves deve refor�ar as cr�ticas ao "intervencionismo do Estado" – que, na avalia��o da legenda, tornou-se uma das raz�es para a fuga de investimentos do pa�s.

O documento ainda n�o recebeu um nome, mas o conceito dever� passar pelo tema "mudan�a", o mesmo adotado no programa partid�rio de r�dio e TV, cujo mote � "quem muda o Brasil � voc�". Ontem, o senador cancelou sua agenda p�blica, que previa participa��o em encontro da legenda em Santos (SP). A assessoria dele n�o divulgou o motivo do cancelamento.

A quest�o da interven��o do governo dever� ser relacionada a outro ponto em que ser�o abordadas a pol�tica externa e as chamadas "cadeias globais" de mercado. Uma das cr�ticas que dever�o ser feitas � atua��o do governo Dilma Rousseff, no campo das rela��es exteriores, diz respeito ao "vi�s ideol�gico" na tomada de decis�es. O documento pretende ainda levantar um debate sobre o que considera "falta de transpar�ncia" nas opera��es entre o Tesouro Nacional e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Em julho, A�cio Neves cobrou da tribuna do Senado informa��es sobre os empr�stimos que o banco concedeu a outros pa�ses.

Parceria em aberto

A uni�o pol�tica mais surpreendente e debatida de 2013 ainda d� sinais de que precisa de tempo para ser amadurecida. Pouco mais de dois meses depois do acerto da parceria firmada entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva, os n�meros da dupla nas pesquisas de inten��o de votos n�o decolam, os ataques a antigos aliados persistem, as diverg�ncias ideol�gicas se avolumam e as idiossioncracias estaduais se multiplicam. “N�o vamos discutir os palanques estaduais neste momento. Nossa tarefa, agora, � definir o programa nacional da alian�a”, afirmou o secret�rio-geral do PSB, Carlos Siqueira.

Pedro Ivo, um dos principais articuladores do Rede – o partido em forma��o de Marina, que n�o obteve o registro no TSE para participar das elei��es de 2014 –, segue o mesmo racioc�nio, em uma tentativa de minimizar os embates. “N�o existem diverg�ncias intranspon�veis. Existem, sim, dois partidos que tinham uma forma��o distinta e que agora est�o se reunindo para definir suas converg�ncias”. Para Ivo, a pr�pria defini��o do programa nacional vai ajudar nesse processo. “Ele ser� um balizador para definir os programas estaduais.”

Se for tomado como par�metro o momento atual, o programa nacional ter� que ser bastante flex�vel e el�stico para abarcar tudo o que n�o � consenso na parceria entre Rede e PSB. A come�ar pelos palanques estaduais. O �nico praticamente definido fica na Bahia, com a senadora L�dice da Mata (PSB) concorrendo ao governo e a ex-presidente da Conselho Nacional de Justi�a Eliana Calmon ao Senado. “Digamos que � o nosso melhor cen�rio”, reconheceu o deputado Walter Feldmann (PSB-SP).

O pr�prio Feldmann est� envolvido em uma queda de bra�o. O Rede pretende lan��-lo como candidato ao governo de S�o Paulo. Mas, no estado, o PSB tem um hist�rico de parceria com o PSB, presidido pelo deputado M�rcio Fran�a, que pode ser candidato a vice do governador Geraldo Alckmin ou ao Senado, caso os tucanos optem por uma chapa puro-sangue. “Nenhum casamento � f�cil. O que une Marina e Eduardo � uma causa, que junta � maior do que os dois separados”, filosofou Fran�a. Ele afirma que as reuni�es com o Rede sempre s�o experi�ncias fascinantes. “Na �ltima, um militante chegou com um lagarto (iguana) no ombro. Toda vez que eu olhava para ele, o bicho me dava a l�ngua.”

No Rio Grande do Sul, antes candidato definido ao governo estadual, o deputado Beto Albuquerque poder� abrir m�o para disputar o Senado. Se isso acontecer, s�o grandes as chances de Eduardo e Marina apoiarem a candidatura da senadora Ana Am�lia (PP). No Paran�, nova diverg�ncia. O Rede defende candidatura pr�pria, enquanto os socialistas j� integram o governo do tucano Beto Richa.


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