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Estado de Minas

Quarta empresa admite ter pago propina do ISS em SP

A empresa � a �ltima a ser ouvida de uma lista de seis denunciadas como beneficiadas pela m�fia do ISS da Prefeitura de S�o Paulo


postado em 19/12/2013 08:44

A incorporadora Trisul confirmou ao Minist�rio P�blico Estadual (MPE) que fez pagamentos para a m�fia do Imposto sobre Servi�os (ISS) para ter obras aprovadas. A empresa � a �ltima a ser ouvida de uma lista de seis que haviam sido denunciadas pelo auditor Luis Alexandre Cardoso de Magalh�es como benefici�rias do esquema. Outras tr�s j� haviam admitido ter feito pagamentos. A den�ncia foi feita antes de os promotores do caso descobrirem uma lista com 410 obras que foram alvo da a��o.

Segundo o promotor Roberto Bodini, que lidera as investiga��es sobre a quadrilha, a Trisul confirmou ter feito pagamentos de R$ 70 mil a R$ 200 mil para a libera��o de cinco empreendimentos. A data dos repasses, no entanto, n�o foi divulgada. “Ela conformou amplamente os fatos que a gente j� sabia. A Trisul at� noticia a substitui��o no quadro deles (dos fiscais). Em determinada �poca o Luis Alexandre saiu da sala (onde funcionava o setor de quita��o do ISS) e a negocia��o foi feita por um outro auditor fiscal chamado William. Estamos identificando quem seria esse auditor”, disse o promotor.

A Trisul, segundo o MPE, manteve a vers�o dada por outras incorporadores sobre o esquema. Al�m dela, Brookfield, Alimonti e Tarjab disseram que os pagamentos eram uma esp�cie de “obriga��o”: quem n�o pagava � quadrilha n�o conseguia a guia de quita��o do ISS e, assim, o Habite-se. A Tecnisa, outra citada, afirmou que contratava um despachante para cuidar do ISS, mas n�o descartou os pagamentos. S� a BKO - �ltima das empresas denunciadas por Magalh�es - negou que pagou propina para a m�fia.

“Os pagamentos eram feitos em dinheiro. Na �poca do Luis Alexandre, era no Caf� Vermont (localizado na Pra�a da Rep�blica no centro) e, quando esse William assumiu a cobran�a da propina eles eram obrigados a entregar as quantias na escada de inc�ndio do 11.º andar do Edif�cio Andraus (onde funcionava parte da Secretaria Municipal de Finan�as)”, afirmou o promotor.

Dela��o


As confirma��es refor�am as den�ncias contra Ronilson Bezerra Rodrigues e Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral, apontados como integrantes da quadrilha. Magalh�es e Eduardo Horle Barcellos, que tamb�m faziam parte do esquema, fizeram dela��o premiada e podem ter eventuais penas reduzidas.

Al�m da acusa��o contra os fiscais, o Minist�rio P�blico pretende acusar de corrup��o os empres�rios que pagavam propina. Mas as evid�ncias de 410 crimes de sonega��o - que v�m de uma planilha com a contabilidade do grupo, descoberta pelo MPE - v�o ser agora investigadas pela Pol�cia Civil, que deve interrogar os suspeitos de liga��o com o esquema e cruzar as informa��es com dados tribut�rios fornecidos pela Prefeitura.


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