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Estado de Minas

Partidos pequenos articulam frente de esquerda para as elei��es 2014

PSOL, PSTU e PCB podem se unir e lan�ar candidato �nico ao governo do estado e ao Senado e chapa fechada para deputado


postado em 10/01/2014 06:00 / atualizado em 10/01/2014 07:38

PSTU, PSOL e PCB articulam em Minas Gerais uma frente de esquerda para as elei��es de outubro. Nas �ltimas disputas, eles optaram por lan�ar candidatos pr�prios aos cargos majorit�rios. A inten��o desta vez � unir as legendas na campanha pelo governo, Senado e tamb�m lan�ar chapa completa para deputado federal para tentar eleger representantes dos partidos no Legislativo. Nenhum deles tem deputados eleitos por Minas Gerais. A forma��o dessa frente � uma proposta que vem sendo defendida em outros estados e conta com o aval do comando nacional dos tr�s partidos, mas  enfrenta em n�vel nacional algumas resist�ncias em fun��o de disputas internas. O nome mais prov�vel para encabe�ar a chapa em Minas � o de Maria da Consola��o, do PSOL, que ficou em terceiro lugar na disputa de 2012 pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 54.530 votos, na frente da candidata do PSTU, Vanessa Portugal.

O presidente do PSOL no estado, Carlos Campos, disse que o partido tem interesse na cria��o da frente, mas afirma que ainda n�o h� uma defini��o. Segundo ele, a legenda tem pr�-candidatos ao cargo, mas o nome s� vai ser discutido depois de selado o acordo. O partido deve fazer em fevereiro um encontro estadual para discutir elei��es. “H� uma possibilidade grande de compormos essa frente. Estamos conversando”, afirma.

Segundo Vanessa Portugal, presidente do PSTU mineiro  que disputou tamb�m em 2010 o governo do estado, as conversas nesse sentido j� come�aram e devem ser intensificadas a partir da segunda quinzena deste m�s. Caso a alian�a n�o vingue, ela deve ser novamente a candidata do partido. “O primeiro passo � construir um programa de governo com alguns pontos comuns.” Entre eles, segundo ela, est� a total independ�ncia em rela��o aos “partidos da burguesia”.

T�lio Lopes, secret�rio pol�tico do PCB, disse que houve um crescimento do desempenho dos tr�s partidos na disputa pelo comando da capital, o que d� mais for�as para a cria��o de uma frente socialista. Na elei��o de 2012, o PCB indicou o candidato a vice na chapa do PSOL e o PSTU lan�ou candidato pr�prio. “Os partidos socialistas tamb�m tiveram um bom desempenho em cidades como Ipatinga e Uberaba, o que abre a possibilidade de elegermos deputados pela frente.”

Segundo Lopes, o PCB tem “total disposi��o” em se unir ao PSOL e PSTU nessa campanha. Ele avalia que, com a alian�a, as legendas ter�o condi��o de lan�ar chapa completa para deputado. No dia 1º o partido vai promover um encontro em Belo Horizonte para tratar das elei��es e tamb�m para lan�ar o nome de Mauro Iasi como pr�-candidato a presidente da Rep�blica.

Na disputa para o governo de Minas em 2010 as tr�s legendas tiveram juntas 69,2 mil votos, o que corresponde a 0,7% do eleitorado, contra 6,2 milh�es de votos do governador Antonio Anastasia (PSB). O candidato do PSOL foi o professor Luiz Carlos Ferreira e o do PCB F�bio Aparecido Martins Bezerra. A frente pode contar ainda com partidos de esquerda n�o registrados na Justi�a Eleitoral – como o Partido Comunista Revolucion�rio –, al�m de entidades estudantis e movimentos sindicais.

Nome pr�prio
O Partido da P�tria Livre (PPL), que disputa este ano sua segunda elei��o, pretende lan�ar candidato ao governo de Minas. De acordo com o presidente da legenda no estado, Francisco Rubi�, o nome mais cotado � o do coronel reformado da Pol�cia Militar Severo Augusto, ex-chefe do policiamento da capital mineira, filiado ao PPL em setembro. Rubi� disse que o coronel se colocou � disposi��o do partido para disputar o governo ou o Senado. Segundo ele, o partido caminha para apoiar a candidatura presidencial de Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, e, em Minas, pode lan�ar nome pr�prio para dar palanque aos socialistas, caso o partido decida n�o ter candidato ao Pal�cio da Liberdade. Para ele, � importante que a legenda monte uma chapa completa para divulgar sua proposta “nacional -desenvolvimentista”. “Se ficarmos escondendo nosso projeto debaixo da proposta de outras legendas, n�o vamos crescer”, afirmou Rubi�.


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