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Estado de Minas

A�cio Neves prev� alian�a com PSB em pelo menos 15 estados

Para o senador mineiro, um poss�vel veto da ex-ministra Marina Silva � uni�o entre os partidos ser� pior para os socialistas


postado em 15/01/2014 06:00 / atualizado em 15/01/2014 07:35

Aécio citou números que mostram a baixa execução orçamentária do fundo para segurança pelo governo federal, ao criticar a gestão da presidente Dilma Rousseff(foto: Orlando Brito/PSDB)
A�cio citou n�meros que mostram a baixa execu��o or�ament�ria do fundo para seguran�a pelo governo federal, ao criticar a gest�o da presidente Dilma Rousseff (foto: Orlando Brito/PSDB)

Bras�lia – O presidente do PSDB, A�cio Neves (MG), declarou, na tarde dessa ter�a-feira, que o seu partido deve se aliar ao PSB, do governador Eduardo Campos (PE), em pelo menos 15 estados, incluindo S�o Paulo e Minas Gerais. Em entrevista na sede tucana em Bras�lia, o senador afirmou que um poss�vel veto da ex-ministra Marina Silva, que ser� oficializada como vice na chapa de Campos ainda neste m�s, prejudicar� mais o socialista. “Se houver veto, altera o quadro, mas em preju�zo maior do pr�prio PSB, o que seria antinatural”, afirmou. A grande dor de cabe�a � justamente S�o Paulo. Marina defende candidatura pr�pria. Campos alertou, na segunda-feira, que o martelo ainda n�o foi batido.

O pol�tico mineiro avaliou que a alian�a com o PSB nos estados � natural. “As coisas naturais s�o aquelas que o eleitor respalda. Por isso, � absolutamente normal a continuidade dessa alian�a em S�o Paulo. Seria um prazer estar ao lado de Eduardo.” Quando questionado quem seria o vice na chapa do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o senador desconversou. “N�o � comigo. A vice cabe a Alckmin.” O mineiro defendeu tamb�m a uni�o do PSDB e PSB em Minas Gerais. “L�, o PSB tem secret�rios no governo e o governo da capital. As pessoas n�o entenderiam um distanciamento entre n�s”, afirmou.

Na primeira semana de fevereiro, A�cio participa de uma reuni�o com a Executiva Nacional do PSDB para que todas as coliga��es nos estados tenham o aval do partido. “Em 15 estados, as alian�as caminham naturalmente. Se empurrar chega a 20”, declarou. A�cio aproveitou a entrevista para criticar o PT. “Eles acabam nos ajudando. O PT quer tudo, o Senado, o governo e a C�mara. Talvez acabe ficando sem nenhuma dessas coisas.” O tucano disse esperar as oposi��es unidas no segundo turno das elei��es.

Na segunda-feira, Eduardo Campos disse que quem apostar no desentendimento dele com a ex-ministra Marina Silva vai perder. “Quem est� torcendo para dar errado aposte barato porque, se apostar caro, vai perder muito”, afirmou. Ele tamb�m alfinetou o PT. “H� um desejo de que essas coisas (alian�a com Marina) n�o deem certo. Tem muita gente que deseja muita coisa e n�o consegue. N�o v�o conseguir essa, por exemplo”, ressaltou o pol�tico pernambucano. Para Campos, em pelo menos 20 unidades da Federa��o n�o h� nenhuma diverg�ncia entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, partido que Marina tentou criar.

Maranh�o A�cio Neves aproveitou a crise do sistema prisional no Maranh�o para atacar a gest�o da presidente Dilma Rousseff. “O governo federal n�o tem interesse em melhorar o sistema prisional brasileiro. Isso fica claro na baixa execu��o or�ament�ria do fundo para seguran�a. Nos tr�s anos do governo Dilma, apenas 10,8% dos recursos para a seguran�a foram liberados. Do total de R$ 1,4 bilh�o, apenas R$ 156 milh�es foram efetivamente executados. Para o sistema penitenci�rio, dos R$ 246 milh�es previstos apenas R$ 90 milh�es foram aplicados”, criticou.

De acordo com ele, os recursos s�o contingenciados porque o governo gasta muito e gasta mal. “Este governo s� reage no improviso. Foi assim com a quest�o da Caixa Econ�mica Federal e tamb�m com o caos no sistema prisional do Maranh�o”, disse. A�cio ainda ressaltou que, quando governador de Minas Gerais, amenizou o problema da seguran�a p�blica e do sistema penitenci�rio mineiro com parcerias p�blico- privadas, as chamadas PPPs. “Por�m, os estados precisam da ajuda do governo federal para investir no setor e n�o est�o sendo atendidos”, lamentou.


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