A presidente Dilma Rousseff disse nesta ter�a-feira que o avi�o presidencial n�o tinha autonomia para fazer um voo direto de Zurich, na Su��a, at� Havana, em Cuba. Segundo ela, a parada em Lisboa, em Portugal, no �ltimo s�bado (25), foi uma das alternativas que a comitiva tinha para concluir a rota e as despesas no restaurante em que jantou foram pagas por cada integrante da equipe.
“O avi�o, chamado Aerolula, n�o tem autonomia de voo, ao contr�rio dos avi�es do M�xico e de outros pa�ses”, disse. Segundo ela, a alternativa foi desembarcar em Lisboa com a equipe que a acompanhou na Su��a, durante o F�rum Econ�mico Mundial.
Dilma disse que pousou em Portugal �s 17h30 de s�bado, hor�rio local, e saiu do pa�s no domingo �s 9h. “Quem anunciou que eu estava passando um fim de semana em Lisboa n�o sabe fazer a conta. Eu dormi em Lisboa”, declarou a jornalistas, entre uma atividade e outra que participou na 2ª C�pula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
De acordo com Dilma, a conta do restaurante em que jantou com ministros ap�s chegar em Portugal foi paga por cada um dos presentes. “No que se refere a restaurante, eu quero avisar para voc�s o seguinte: � exig�ncia para todos os ministros, e eu s� fa�o exig�ncia do que eu tamb�m exijo de mim, que quem jantar ou almo�ar comigo pague a sua conta”, afirmou.
“Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta”, declarou ap�s contar que pagou a conta do pr�prio anivers�rio. “Em todos os restaurantes em que estive, em alguns causando constrangimento, porque fica esquisito uma presidente e uma por��o de ministros fazendo aquela conta de quanto � para cada um. Tem gente que acha estranho, eu acho que isso � extremamente democr�tico e republicano”.
Nesta tarde, a Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica recebeu uma representa��o contra Dilma sobre os supostos gastos de dinheiro p�blico na sua parada em Portugal.