O PT de Minas Gerais ficar� impedido de receber as cotas do fundo partid�rio por seis meses. A puni��o ocorre em virtude de decis�o do Tribunal Regional Eleitoral do estado, que rejeitou nessa ter�a-feira as contas de campanha do diret�rio regional do partido em 2012, ano em que os petistas concorreram � Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo o TRE, o PT omitiu despesas de R$ 566 mil naquele ano. De acordo com o relator do processo, juiz Virg�lio Barreto, o PT deveria ter lan�ado essa d�vida de
campanha nas contas, mas s� assumiu o valor depois que a Justi�a Eleitoral fez dilig�ncia e apontou a irregularidade. Outro erro que levou � desaprova��o foi que o partido emitiu notas fiscais com o cnpj do PT, mas em nome de candidatos.Virg�lio Barreto considerou que o partido cometeu v�cios e omiss�es. “Tudo isso nos demonstra aus�ncia de transpar�ncia e comprometimento do partido n�o s� com a Justi�a Eleitoral mas tamb�m com a sociedade democr�tica”, explicou no voto.
A Corte Eleitoral tamb�m manteve a improced�ncia de pedidos de cassa��o contra pelo menos tr�s prefeitos. Foram negadas as cassa��es do prefeito Alexander Oliveira (PSD) e seu vice Wolney Pinto de Oliveira (DEM), de Itabirito, e de Geraldo Santos (PTB) e L�ia Alves (PT), de Bicas. No caso do prefeito de Jampruca, Renato Cacique (PTB) e de seu vice Adelmo Carreiro (PPS), a Corte n�o admitiu recurso e negou seguimento da a��o. O TRE tamb�m manteve decis�o de primeira inst�ncia que inocentou o vereador de Divin�sia, Valmir Alves (PMDB), em a��o por gasto il�cito de campanha.