
Pizzolato foi preso em Maranello, perto da prov�ncia italiana de Bologna. Segundo a PF, ele � considerado foragido da Justi�a desde novembro, quando foram decretadas as primeiras pris�es pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Desde a fuga, o nome do ex-diretor estava na lista de pessoas que n�o podem sair do pa�s. Ele teve o passaporte recolhido em 2012, mas conseguiu fugir para a Europa, tendo partido, provavelmente, da Argentina.
Militante do PT desde a funda��o do partido, Pizzolato � respons�vel pela libera��o de R$ 73 milh�es da Visanet para a empresa do empres�rio Marcos Val�rio, a DNA Propaganda. Ele teria recebido mais de R$ 300 mil em esp�cie. Ap�s o envolvimento no maior esc�ndalo da pol�tica brasileira, ele chegou a antecipar a aposentadoria.
Pizzolato havia confessado a fuga por meio de uma carta ao advogado, na qual alegou que sua sa�da do pa�s foi uma tentativa de conseguir um novo julgamento na It�lia, valendo-se da dupla cidadania. Poucos dias depois divulgou um v�deo na internet, gravado durante um encontro do PT, onde reafirmou sua inoc�ncia e disse que as provas que o absolviam n�o foram sequer consideradas pela Justi�a.
O Minist�rio da Justi�a por meio do perfil no twitter confirmou a pris�o de Henrique Pizzolato. De acordo com o minist�rio, a pris�o foi feita pela Pol�cia Federal em parceria da pol�cia italiana.
Deputado se entrega
Nessa ter�a-feira (4/2), o deputado federal Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) se entregou no Complexo Penitenci�rio da Papuda, no Distrito Federal. Ele teve a pris�o decretada poucas horas antes pelo presidente do Supremo. O parlamentar foi condenado a 9 anos e 4 meses de cadeia em regime fechado pelos crimes de corrup��o passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Ele cumprir�, no entanto, pena inicial de 6 anos e 4 meses em regime semiaberto pelos dois primeiros crimes. O deputado ainda ter� direito a novo julgamento por lavagem de dinheiro.
Com informa��es de Renata Mariz e Paulo de Tarso Lyra