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Estado de Minas

Advogado de Pizzolato vai pedir pris�o domiciliar e bracelete eletr�nico

O pedido ser� feito hoje durante uma audi�ncia marcada para as 11h sobre o caso na Corte de Apela��es de Bolonha


postado em 07/02/2014 00:12 / atualizado em 07/02/2014 07:21

O advogado Lorenzo Bergami, que representa o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil na It�lia, disse nessa quinta-feira que dever� pedir para que o cliente possa responder ao processo de extradi��o em pris�o domiciliar, usando bracelete eletr�nico. O pedido ser� feito hoje durante uma audi�ncia marcada para as 11h sobre o caso na Corte de Apela��es de Bolonha. Se o pedido de pris�o domiciliar for aceito, Pizzolato deve ficar na casa de seu sobrinho em Maranello, onde foi preso. Diferentemente do Brasil, na lei italiana n�o existe liberdade provis�ria.

Bergami explicou que, na audi�ncia, duas perguntas ser�o levantadas pelos tr�s ju�zes: “V�o pedir sua identidade. Depois v�o perguntar se ele quer ou n�o ser extraditado”. Se Pizzolato dissesse que gostaria de ser extraditado, “o procedimento seria r�pido” e poderia durar uma semana. Mas, como ele vai dizer que n�o quer ser extraditado, todo o processo, que pode acabar na Corte de Cassa��o de Roma, pode chegar a demorar seis meses. “Ele est� abatido. Acho que ele j� esperava (ser preso). Olhando suas imagens na internet e vendo ele agora, certamente envelheceu. A mulher est� abalada”, disse o advogado.

Nessa quinta-feira, pela primeira vez uma autoridade italiana admitiu que existem brechas para extraditar Henrique Pizzolato para o Brasil, apesar de ele ter dupla cidadania. “Existe um tratado bilateral com o Brasil que permite que se extradite o cidad�o com dupla nacionalidade. Ele � um cidad�o preso provisoriamente para fins de extradi��o”, disse o diretor da divis�o de coopera��o internacional da pol�cia italiana, Francesco Fallica.

O Brasil tem 40 dias para enviar os documentos com o pedido de extradi��o. Segundo Fallica, o caso passar� � esfera judicial, que vai decidir o m�rito do pedido brasileiro e, em caso positivo, a decis�o final caber� ao Minist�rio da Justi�a italiano. A a��o correr� na Corte de Apela��o de Bolonha, que tem jurisdi��o sobre Modena, onde Pizzolato est� preso. Pizzolato prestou seu primeiro depoimento � pol�cia logo ap�s a deten��o no quartel dos carabinieri (pol�cia italiana) em Modena.

Extradi��o O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que o governo pedir� � It�lia a extradi��o do condenado. No entanto, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a medida � “in�cua”. Para Celso de Mello, o pedido � “juridicamente invi�vel”, j� que Pizzolato possui cidadania italiana e as leis locais pro�bem a extradi��o de seus cidad�os. J� a Procuradoria-Geral da Rep�blica pensa como Francesco Fallica e considera que existem brechas legais.

Conex�es nas redes sociais

As conex�es de Henrique Pizzolato com o sobrinho Fernando Grando, dono do apartamento em Maranello, na It�lia, onde o ex-banqueiro foi preso, eram evidentes nas redes sociais. Grando, que trabalha na Ferrari, tem o perfil no Facebook aberto a desconhecidos e � amigo na rede social da mulher do tio, Andr�a Haas. Uma pesquisa na p�gina do sobrinho mostra a rela��o dos dois na internet e poderia servir como pista para a Pol�cia Federal chegar at� o foragido da Justi�a. Vizinhos do apartamento disseram � imprensa que j� viam Pizzolato circulando pelo local h� tr�s meses. Mas tamb�m h� vers�es de que ele estaria no apartamento h� menos de 10 dias. O perfil da mulher de Pizzolato na rede social, reservado somente para conhecidos, � usado, principalmente, para criticar o julgamento feito pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. A foto principal da p�gina dela � “STF errou”. 

 


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