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Estado de Minas

Minist�rio P�blico pede a pris�o de prefeito acusado de abuso sexual infantil

Adail Pinheiro � r�u em pelo menos 70 processos que tramitam na Justi�a do Amazonas. Apesar da gravidade de algumas das acusa��es, os processos est�o parados � espera de julgamento, suscitando a hip�tese dele estar sendo beneficiado por ju�zes


postado em 07/02/2014 18:48 / atualizado em 07/02/2014 19:05

O prefeito nega as acusações e afirma que as mulheres que confirmaram a denúncia são parentes de um político que lhe faz oposição(foto: Reprodução/Facebook)
O prefeito nega as acusa��es e afirma que as mulheres que confirmaram a den�ncia s�o parentes de um pol�tico que lhe faz oposi��o (foto: Reprodu��o/Facebook)
O Minist�rio P�blico do Amazonas (MP-AM) pediu a pris�o preventiva do prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), � Justi�a amazonense. O prefeito � acusado de, entre outros delitos, abusar sexualmente de meninas. Al�m de Pinheiro, o Minist�rio P�blico denunciou ao Tribunal de Justi�a do Amazonas mais seis pessoas cujas identidades ainda n�o foram divulgadas – durante entrevista coletiva nesta sexta-feira foi confirmado apenas que entre elas h� agentes p�blicos.

Segundo o procurador-geral de Justi�a, Francisco Cruz, a pris�o preventiva do prefeito e dos outros suspeitos � necess�ria para “garantir a ordem p�blica, evitar que novas v�timas sejam molestadas e que testemunhas sejam amea�adas”.

Ainda segundo o procurador-geral, a den�ncia resultou em um documento de 48 p�ginas, “fruto de um trabalho minucioso elaborado a partir das investiga��es iniciadas em julho de 2013. “Entendemos que o que estamos fazendo � o melhor para a sociedade. Existem elementos concretos para a a��o penal e, a partir de agora, cabe ao Tribunal de Justi�a dar prosseguimento ao caso”, acrescentou Cruz.

A reportagem n�o conseguiu contato com Pinheiro ou com seus assessores. No �ltimo dia 21, o prefeito informou, em nota, que as den�ncias contra ele s�o mentirosas e que as mulheres que confirmaram a den�ncia (v�timas, parentes da v�timas e moradoras) s�o parentes de um pol�tico que lhe faz oposi��o. Pinheiro, que est� em seu terceiro mandado, garante nunca ter mantido qualquer tipo de relacionamento com as mulheres e sugere que as den�ncias sejam uma maneira de prejudic�-lo �s v�speras dele ser julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O prefeito � r�u em pelo menos 70 processos que tramitam na Justi�a do Amazonas. Apesar da gravidade de algumas das acusa��es, os processos est�o parados � espera de julgamento, suscitando a hip�tese dele estar sendo beneficiado por ju�zes. Em 2006, a Pol�cia Federal passou a investig�-lo devido a ind�cios de desvio de recursos p�blicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa��o (FNDE). As den�ncias de pedofilia come�aram a aparecer no decurso dessas investiga��es em escutas telef�nicas judicialmente autorizadas. As investiga��es culminaram na chamada Opera��o Vorax, cujo relat�rio foi divulgado em 2008. Desse relat�rio resultou a pris�o de Pinheiro, em 2009. Em agosto de 2013, Pinheiro chegou a prestar depoimento � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Explora��o Sexual de Crian�as e Adolescentes, da C�mara dos Deputados.

No �ltimo dia 20, a Corregedoria Nacional de Justi�a voltou a investigar poss�veis irregularidades ou desvios de conduta cometidos por servidores do Tribunal de Justi�a do Amazonas (TJAM), entre eles, ju�zes. A correi��o atinge todas as unidades da Justi�a de 1º e 2º graus e cart�rios notariais e de registro e, segundo a assessoria do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), a lentid�o no julgamento dos v�rios processos contra Pinheiro estava entre os ind�cios de irregularidades, reclama��es e den�ncias que os quatro ju�zes auxiliares e servidores da corregedoria.


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