
Na noite de ontem, Dilma chamou os advers�rios de pessimistas, "caras de pau" e disse que ningu�m cobra mais resultados do seu governo do que ela mesma. Por sua vez, o presidente nacional do PT, Rui Falc�o, fez as cr�ticas mais duras aos prov�veis advers�rios da presidente na elei��o deste ano. Sem citar nomes, Falc�o criou dois termos para se referir a eles: "neopassadista" e "novovelhista".
"� lament�vel que o presidente de um partido que est� no governo redija uma documento de sete laudas e n�o d� uma palavra em rela��o � grav�ssima crise de energia, sobre os direitos trabalhistas dos m�dicos cubanos ou em rela��o ao estado de calamidade que tomou conta da Petrobras, ou sobre a crise de confian�a que se abateu sobre o Pa�s", disse A�cio.
Questionado sobre a situa��o do deputado e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), o senador disse que o tema n�o foi discutido no encontro de hoje. "N�o discutimos porque essa n�o � uma quest�o da Executiva Nacional. Vamos aguardar o julgamento. N�o � uma quest�o que envolve o partido. N�o tem ningu�m do partido envolvido nessa quest�o. � respeitar a decis�o do STF", afirmou. Na semana passada, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, pediu a condena��o de Azeredo a 22 anos de pris�o pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro na a��o penal do mensal�o mineiro - que tramita no Supremo Tribunal Federal.
No encontro de hoje, integrantes da c�pula do PSDB aprovaram uma resolu��o que concede � Executiva Nacional a �ltima palavra em rela��o �s alian�as estaduais que dever�o disputar o pr�ximo pleito. "� uma medida preventiva. � um sinal claro: o PSDB tem uma prioridade hoje que supera todas as outras que � eleger o pr�ximo presidente da Rep�blica", afirmou o senador prov�vel candidato � Presid�ncia. "N�o vamos admitir que localmente quadros do PSDB de alguma forma apoiem a candidatura de outro partido", acrescentou.