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Estado de Minas

Reforma ministerial complica alian�as locais de Dilma com PMDB

Irritados com a paralisa��o da reforma ministerial, peemedebistas e outros partidos aliados avan�am nas negocia��es dos palanques regionais com a oposi��o


postado em 13/02/2014 08:37 / atualizado em 13/02/2014 08:01

Bras�lia - Formulada a princ�pio para garantir os aliados na campanha presidencial da reelei��o da presidente Dilma Rousseff, a reforma ministerial emperrou t�o logo o Pal�cio do Planalto come�ou a negociar sua segunda etapa, justamente a que trata dos espa�os dos aliados. Irritados, os partidos resolveram ignorar o que consideram indiferen�a do governo com eles e avan�aram as negocia��es dos palanques regionais com a oposi��o.

H� cerca de um m�s, quando se iniciaram as tratativas para a reforma, era contabilizada a possibilidade de coliga��o entre o PT e seu principal aliado, o PMDB, em 16 Estados (incluindo o Distrito Federal). Agora, com a reforma paralisada, esse n�mero caiu para 8. Sa�ram do rol das alian�as antes dadas como certas, como em Alagoas, Cear�, Maranh�o, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina , Sergipe e Tocantins.

Tratam-se justamente dos Estados de onde s�o egressos alguns dos principais l�deres do PMDB que est�o insatisfeitos com o andamento da rela��o com o Pal�cio do Planalto. O presidente do Senado, Renan Calheiros, � de Alagoas. O da C�mara, Henrique Eduardo Alves, do Rio Grande do Norte. O ex-l�der do governo no Senado, Romero Juc�, de Roraima. Assim como o atual l�der da bancada no Senado, Eun�cio Oliveira, � do Cear�.

"O impasse contaminou a reforma e a alian�a", disse o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), que liderou um movimento para que sua bancada n�o indicasse nenhum sucessor aos dois ministros que devem deixar o cargo para concorrer a deputado, Antonio Andrade (Agricultura) e Gast�o Vieira (Turismo). Em seu Estado, as coisas j� vinham mal e n�o h� possibilidade de entendimento. O PT vai lan�ar o senador Lindbergh Farias ao governo numa solenidade no dia 24. O PMDB disputar� a sucess�o do governador S�rgio Cabral com o vice Luiz Fernando Pez�o.

O vice-l�der da bancada, L�cio Vieira Lima (BA), tamb�m confirma a avalia��o. "Percebemos que o PT quer reduzir o n�mero de deputados do PMDB na pr�xima elei��o. Desse modo, decidimos refor�ar nossas alian�as nos Estados, de forma a fazer uma bancada que nos d� for�a, pois conclu�mos que mais vale manter a for�a de um partido grande do que ter uma vice-presid�ncia que nos torna fracos. No governo Lula n�o t�nhamos a vice e t�nhamos minist�rios muito mais importantes. Com a vice, nossa for�a foi dividida por cem".

Em outro frente, o PMDB tamb�m aproveitou a paralisia da reforma para avan�ar em acordos em que j� havia a tend�ncia de estarem separados dos petistas. � o caso do Esp�rito Santo, que hoje caminha-se para uma alian�a dos peemedebistas com o PSB do governador Eduardo Campos e do governador Renato Casagrande. Nesse caso, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) sairia candidato ao Senado.

No Piau�, o PMDB tamb�m praticamente fechou com a oposi��o. O candidato ao governo dever� ser o deputado Marcelo Castro (PI). O vice ser� do PSDB e o candidato ao Senado ser� o hoje governador Wilson Martins, que � do PSB. No Rio Grande do Sul o PMDB j� decidiu que n�o apoiar� a reelei��o do governador Tarso Genro, mesmo que n�o lance candidato.

No desenho atual, as chances maiores de alian�a entre as duas legendas se limitam a Amazonas, Distrito Federal, Goi�s, Mato Grosso, Minas Gerais,Par�, Para�ba e Rond�nia.

PP

O PP, terceiro maior partido da base aliada, � outro que aproveitou as �ltimas semanas para fechar acordos com a oposi��o. No �ltimo dia 30, o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), e o l�der do partido na C�mara, Eduardo da Fonte (PE), reuniram-se com Eduardo Campos para acertar uma alian�a em Pernambuco. Com isso, o senador Armando Monteiro, do PTB, aliado de Dilma, passaria a contar apenas com o apoio do PT, que em Pernambuco est� rachado e perdeu quadros muito importantes para Campos, como o ex-deputado Maur�cio Rands, ex-l�der petista na C�mara.

Ciro Nogueira disse nesta quarta que est�o acertadas tamb�m alian�as do PP com o PSDB em Goi�s, onde Marconi Perilo ter� de novo o pepista Jos� Elito na vice, e no Amazonas, em que a deputada Rebecca Garcia abrir� palanque para A�cio Neves, com o apoio do prefeito Arthur Virg�lio (PSDB). No Rio Grande do Sul, tanto PSDB quanto PSB tendem a fazer uma alian�a com o PP, que lan�ar� a senadora Ana Am�lia ao governo do Estado numa disputa com o petista Tarso Genro.


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