O ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho classifixou como "fofocas" a candidatura de Lula � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es deste ano. De acordo com Carvalho, n�o s� o PT recha�a essa hip�tese como o pr�prio Lula "� um grande cabo eleitoral da Dilma Rousseff.
Recentemente, surgiram informa��es de movimentos de empres�rios que, insatisfeitos com o di�logo com a presidente, estariam falando na volta de Lula. O ex-presidente teria tamb�m feito algumas cr�ticas � maneira com que Dilma estaria conduzindo a economia, mas teria garantido que vai haver uma mudan�a de rumo. Lula negou qualquer hip�tese de ser candidato novamente este ano.
Tens�o
A rela��o entre Lula e Dilma estaria cada vez mais tensa. Lula concorda com a tese de que as interven��es excessivas do governo nas rela��es com o mercado deterioraram o ambiente econ�mico e afugentaram os investidores. No ano passado, havia sugerido que Dilma mudasse a equipe econ�mica, substituindo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. A presidente da Rep�blica ficou de pensar no assunto e depois disse n�o, preferiu manter o ministro da Fazenda no cargo.
A atual pol�tica econ�mica foi concebida por Dilma, Mantega e pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; com Meirelles na Fazenda, novamente seria “blindada” pelo mercado, com o ex-presidente Lula de avalista. Desde o “n�o” de Dilma, por�m, o ambiente econ�mico piorou e a conspira��o entre grandes empres�rios a favor do “Volta, Lula!” n�o parou de crescer. A ades�o dos petistas � tese j� � majorit�ria, com exce��o dos que est�o no governo. O ex-presidente da Rep�blica, por�m, na semana passada, resolveu puxar o freio de m�o e evitar novas reuni�es com empres�rios. Dilma � ref�m de Lula. O ex-presidente se comprometeu a apoi�-la, mas, se houver risco de perder a elei��o, tudo muda.
Rea��o de Dilma
De Bruxelas, na B�lgica, a presidente Dilma Rousseff, que retornou ao Brasil na madrugada desta quarta-feira, negou na �ltima segunda-feira (24) que Lula esteja manifestando insatisfa��o sobre seu governo a interlocutores pol�ticos e empresariais. Conforme a presidente, Lula "n�o comentou" nenhum tipo de diverg�ncia, nem na gest�o econ�mica do pa�s, nem na articula��o pol�tica do governo. “Voc�s podem tentar de todas as formas criar conflito, ru�do ou barulho entre mim e o presidente Lula, mas voc�s n�o v�o conseguir", afirmou.