
Bras�lia – A candidatura avulsa de Jair Bolsonaro (PP-RJ) � Presid�ncia da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara foi apoiada pela bancada evang�lica e articulada pelo pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Apesar da derrota, o grupo ficou com oito das 18 cadeiras titulares da comiss�o e ainda indicou cinco suplentes. A nova composi��o indica que os debates do colegiado ser�o decididos em disputas acirradas. No ano passado, a bancada tinha 12 cadeiras.
A elei��o come�ou tumultuada com a discuss�o sobre a validade de Bolsonaro participar da disputa. Tradicionalmente, os deputados confirmam na presid�ncia o nome indicado pelo partido que ficou com a comiss�o na divis�o feita pelos l�deres dos partidos. Bolsonaro, no entanto, apresentou uma declara��o do presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), baseado em parecer de consultores da Casa, indicando que n�o h� impedimentos para candidatura pr�pria nas comiss�es.
"J� posso antecipar a Vossa Excel�ncia que n�o h� nenhuma proibi��o regimental em rela��o a candidatura avulsa. N�o h� nenhuma limita��o, nenhuma obje��o que impe�a, portanto, candidatura avulsa nas comiss�es", afirmou Alves. Nas falas, os deputados Henrique Afonso (PV-AC) e Enio Bacci (PDT-RS) defenderam a participa��o de Bolsonaro, mas anunciaram que votariam contra ele. Henrique Afonso alegou que ele foi infeliz em declara��es e tinha problemas com movimento negro. Bolsonaro reagiu: "Eu n�o aceito cotas, mas isso n�o � racismo. N�o fique me acusando de racista", disse.
Desde que a cria��o da comiss�o, em 1995, o PT ocupou por 13 vezes a presid�ncia. O PDT a exerceu por tr�s vezes. PCdoB e PPB, uma. O Partido Social Crist�o de Marco Feliciano s� assumiu a comiss�o porque, no ano passado, o PT, que a presidia e tinha direito de escolher tr�s comiss�es, deu prioridade para outras �reas: Seguridade Social e Fam�lia, Rela��es Exteriores e Com�rcio e Constitui��o e Justi�a.