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Estado de Minas

C�pula petista busca solu��es para minist�rios, crise com o PMDB e elei��es

Reforma ministerial, crise com PMDB e palanques regionais s�o discutidos por Lula e Dilma com staff da campanha � reelei��o


postado em 06/03/2014 00:12 / atualizado em 06/03/2014 07:32

Ex e atual presidentes possam no Palácio da Alvorada: os sorrisos na fotografia contrastam com a tensão do partido(foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula )
Ex e atual presidentes possam no Pal�cio da Alvorada: os sorrisos na fotografia contrastam com a tens�o do partido (foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula )

Bras�lia – Passada a folia do carnaval, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva voltaram � realidade em reuni�o no Pal�cio da Alvorada com o staff da campanha ao Planalto. Uma reforma ministerial paralisada, uma crise com o PMDB mais forte do que nunca, impasses nos palanques eleitorais e as negocia��es para que integrantes do governo deixem a m�quina para assumir fun��es na corrida eleitoral foram os principais pontos do encontro, que contou ainda com as presen�as do chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante; o presidente nacional do PT, Rui Falc�o; o chefe de gabinete Gilles Azevedo e o ex-ministro da Comunica��o de Lula, Franklin Martins.

Falc�o, inclusive, � um dos protagonistas da nova crise com o PMDB, principal aliado do PT no plano nacional. No domingo, durante o desfile das escolas de samba no Samb�dromo, no Rio, Falc�o afirmou que as declara��es dadas pelo presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani, de que o partido apoiaria a pr�-candidatura presidencial de A�cio Neves (PSDB), decorriam de uma insatisfa��o pela demora da presidente Dilma em concluir a reforma ministerial.

O l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ) n�o gostou das palavras de Falc�o. Acusou o petista de sempre atrapalhar as negocia��es por onde passa e amea�ou apoiar o desembarque do PMDB nacional da alian�a com Dilma Rousseff. Ontem, o presidente nacional do PMDB tentou jogar �gua na fervura. “O partido � aliado de primeira hora da presidente. Temos o vice-presidente da Rep�blica (Michel Temer), o presidente da C�mara (Henrique Eduardo Alves), o presidente do Senado (Renan Calheiros), maior bancada no Senado, a segunda bancada da C�mara. Mas essa (a reforma ministerial) � uma decis�o �nica e exclusiva da presidente da Rep�blica”, afirmou o senador Valdir Raupp (RO).

Ele tamb�m minimizou o bate-boca indireto entre Cunha e Falc�o. “Troca de farpas acontece at� dentro dos partidos. De vez em quando o PT se digladia internamente. O PMDB tamb�m n�o � diferente. De vez em quando sobe um parlamentar do partido na tribuna para criticar o pr�prio partido. Se n�o fosse assim, n�o seria democracia”, declarou Raupp.

Um dos vice-presidentes do PT, o deputado Jos� Guimar�es (CE) acha que chegou o momento da dire��o dos dois partidos sentarem de maneira s�ria � mesa para discutir a rela��o e fazer um pente-fino estado por estado. “Temos que deixar de misturar isso com reforma ministerial e pagamento de emendas. Isso � atribui��o do governo. Cabe aos partidos estabelecer uma estrat�gia pol�tica”, cobrou ele.

MINAS
Os problema se avolumam. Quem acompanha de perto as negocia��es acha que o PMDB fluminense j� escapou por entre os dedos do PT, algo que tamb�m est� ocorrendo no Cear� e pode acontecer em Minas Gerais e em Goi�s. No Cear�, a crise envolve a disputa entre o senador Eun�cio Oliveira (PMDB) e o pr�prio PT de Jos� Guimar�es pela alian�a com o governador Cid Gomes (PROS). Em Minas, o ainda ministro da Agricultura, Ant�nio Andrade, luta para ser vice do candidato petista ao governo mineiro, o ex-ministro Fernando Pimentel. Mas parte da legenda flerta abertamente com A�cio Neves.

Dilma ainda encontra dificuldades para concluir a reforma ministerial. Antes escanteado, o senador Vital do R�go (PMDB-PB) voltou a ser cotado para ministro, mas agora no Turismo, n�o mais na Integra��o Nacional. O problema � que a pasta � ocupada por Gast�o Vieira, indicado pela bancada da C�mara. Embora rompido com o Planalto e l�der de um bloquinho de 250 deputados para infernizar o Planalto, Eduardo Cunha dever� aumentar ainda mais a voz contra o governo caso os deputados percam um dos dois minist�rios que comandam atualmente.

A presidente tamb�m deve liberar Gilles Azevedo para assumir uma fun��o na pr�-campanha presidencial. Ele exercer� o mesmo papel que teve em 2010 – organizar a agenda de viagens e com�cios de Dilma. O prov�vel substituto de Gilles � Beto Vasconcelos, que retornou recentemente ao Brasil ap�s uma temporada de estudos em Londres. Beto � homem de confian�a da presidente. Foi o respons�vel pela �rea jur�dica da Casa Civil quando Dilma era ministra. Em 2011, foi nomeado secret�rio-executivo da pasta durante a gest�o de Antonio Palocci e continuou no mesmo posto com a ex-ministra Gleisi Hoffmann, at� pedir exonera��o para estudar no exterior.


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