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Estado de Minas

Tentativa de paz de Dilma com PMDB n�o agrada deputados do partido

Reuni�o marcada para hoje gerou ainda mais insatisfa��o dentro de ala do PMDB. Deputados se sentem enfrentados pelo Planalto e defendem fim da alian�a que elegeu Dilma Rousseff em 2010


postado em 09/03/2014 06:00 / atualizado em 09/03/2014 08:32

No encontro de hoje, Temer (E), Dilma e Calheiros discutirão uma forma de pacificar a relação do governo com o PMDB. A presidente ainda sentará com lideranças do partido para ouvir as demandas(foto: Breno Fortes / CB/ DA Press)
No encontro de hoje, Temer (E), Dilma e Calheiros discutir�o uma forma de pacificar a rela��o do governo com o PMDB. A presidente ainda sentar� com lideran�as do partido para ouvir as demandas (foto: Breno Fortes / CB/ DA Press)
A estrat�gia da presidente Dilma Rousseff (PT) de receber o vice-presidente Michel Temer, hoje, para discutir a crise com o PMDB, desagradou os deputados insatisfeitos. Em vez de ser entendida como um sinal de interesse em resolver a rela��o, a reuni�o foi vista como um enfrentamento � bancada peemedebista na C�mara dos Deputados. Isso porque, mesmo que ela tamb�m receba o presidente em exerc�cio do partido, Valdir Raupp (RO), e os presidentes da C�mara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL), os deputados reclamam que os interlocutores da Casa onde h� conflito ficaram de fora. A tentativa de isolar o l�der do partido na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), — que trocou farpas com o presidente do PT, Rui Falc�o, no carnaval — gerou uma rebeli�o de peemedebistas nas redes sociais ontem. O pr�prio l�der continuou a protagonizar a crise. “Achar que v�o me isolar � um erro de avalia��o de quem n�o tem no��o do problema real. Apenas verbalizo o que escuto da bancada”, reagiu.

A posi��o de Cunha refor�a o atrito entre o governo e a base aliada, intensificada nos �ltimos meses. A extensa lista de reclama��es tem como ponto alto a demora da presidente em decidir o posicionamento do governo em rela��o aos palanques estaduais, atrelados � reforma ministerial. A ideia da presidente era decidir como acomodar os partidos na Esplanada at� o fim do carnaval. A troca no comando das pastas, no entanto, ainda � incerta. O recuo da presidente na decis�o de dar mais um minist�rio ao PMDB no in�cio do ano e a incerteza sobre o destino dos cargos adicionaram mais lenha � fogueira. Para piorar, o Planalto sugeriu o nome do senador Eun�cio Oliveira (PMDB-CE) para o Minist�rio da Integra��o, enquanto o indicado do partido era o senador Vital do R�go (PMDB-PB). A sugest�o soou como uma afronta, pois tiraria Eun�cio da disputa pelo governo do Cear� e beneficiaria outro aliado do governo. Em outros momentos, foi proposto o nome de Vital para a vaga de um minist�rio comandado por um peemedebista da C�mara.

Os exclu�dos Em outra frente, o PMDB na C�mara reclama da dificuldade de se relacionar com o Planalto. Para o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE), o problema n�o � a divis�o de cargos. “Falta di�logo. Queremos respeito, queremos participar da elabora��o de pol�ticas p�blicas, da execu��o”, resumiu. Fortes ressalta que, neste momento, o futuro do processo eleitoral � ainda mais importante. “� preciso ter uma posi��o pol�tica definida. N�o podemos ser coadjuvantes, nosso papel � ser protagonista do projeto”, emendou. Segundo ele, a decis�o de discutir essa insatisfa��o sem a presen�a dos l�deres � imatura. “Se os problemas s�o com a C�mara e com o Senado, porque n�o chamar os l�deres? Se s�o as composi��es estaduais, porque n�o chamar os diret�rios? Sem ouvir os respons�veis pelas �reas n�o adianta. Parece que o PT perdeu no escuro e foi procurar no claro porque era mais f�cil”, criticou.

Em uma rede social, o l�der do partido na C�mara ressaltou que a quantidade de insatisfeitos � grande. “Com certeza � mais do que a metade. Sei o que cada um pensa”, pontuou. O deputado Osmar Terra (RS) ratificou com uma resposta tamb�m pela internet: “Com certeza”. Para o deputado Sandro Mabel (GO), o melhor seria rachar a alian�a. “O PMDB � um partido grande e coerente, que acredita que pol�tica � honrar compromissos. � imposs�vel fazermos uma alian�a com um partido que agora volta a desprezar essas premissas”, alfinetou. Para contornar os entraves da alian�a, alguns peemedebistas defendem o adiamento da conven��o para abril, para liberar a possibilidade de fazer coliga��es.


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