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Estado de Minas

Grupo no PT quer reduzir candidaturas para acalmar PMDB

Alguns petistas querem a obrigatoriedade de alian�as s�lidas como pr�-requisito para candidaturas pr�prias


postado em 10/03/2014 08:31 / atualizado em 10/03/2014 08:47

S�o Paulo - Setores da c�pula petista manobram para desestimular candidaturas pr�prias nos Estados em favor de partidos aliados e, assim, fortalecer a coliga��o em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff � reelei��o, especialmente com o PMDB.

Entre as medidas sugeridas por esse grupo est� a obrigatoriedade de alian�as s�lidas como pr�-requisito para candidaturas pr�prias. A ideia desses petistas tamb�m � que a dire��o nacional se manifeste de forma expl�cita sobre a situa��o em cada uma das 27 unidades da federa��o como forma de orientar os diret�rios estaduais.

No alvo est�o pelo menos cinco Estados onde as dire��es locais defendem candidaturas pr�prias: Goi�s, Para�ba, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. O principal beneficiado � o PMDB, partido que amea�a rachar a alian�a com Dilma e poderia ficar com a “heran�a” petista em Goi�s, Para�ba, Santa Catarina e Tocantins.

Levantamento elaborado pela dire��o petista, ao qual o 'Estado' teve acesso, mostra que o partido tem hoje 11 candidaturas consolidadas a governador no Acre, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paran�, Piau�, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e S�o Paulo. Em outros oito estados o partido est� em processo avan�ado para apoiar aliados.

H� negocia��o com o PMDB em Alagoas, no Amazonas, no Maranh�o, no Mato Grosso, no Par� e em Sergipe. No Cear�, o objetivo � apoiar o nome do PROS e em Pernambuco, do PTB. No Esp�rito Santo e no Amap�, o PT deve ficar com o PSB, cujo pr�-candidato a presidente � o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Os l�deres petistas que defendem a redu��o das candidaturas pr�prias querem encaminhar as propostas na pr�xima reuni�o do diret�rio nacional do partido marcada para os dias 20 e 21 de mar�o, em Bras�lia. “A prioridade do PT � a reelei��o da Dilma.

O c�lculo para consolidarmos as candidaturas pr�prias t�m que levar em conta as pesquisas, palanques para Dilma e fundamentalmente pol�tica de alian�as. Se n�o atender esses requisitos � melhor fortalecermos a rela��o com aliados como o PMDB e o PSD.

Essas decis�es n�o podem ficar a cargo de cada estado”, defende o vice-presidente da C�mara, Andr� Vargas (PT-PR). Resolu��es recentes aprovadas pelo diret�rio nacional petista conferem � c�pula do partido poderes para decretar a palavra final e, se for o caso, intervir na estrat�gia pol�tica dos Estados. No entanto, para evitar traumas e fissuras, integrantes da dire��o nacional defendem que a c�pula explicite suas posi��es de modo a desestimular algumas candidaturas pr�prias.

“Tem um movimento por candidaturas pr�prias em v�rios estados onde poder�amos abrir espa�os para ajustar a alian�a nacional. A executiva nacional deveria fazer uma leitura Estado por Estado e tornar p�blica sua posi��o pol�tica em cada um deles”, diz o secret�rio nacional de Organiza��o, Florisvaldo Souza. Em 2010, o PMDB teve apoio do PT em sete Estados. Este ano as negocia��es caminham bem em seis.

Com a manobra da c�pula nacional, o n�mero pode chegar a 10, enfraquecendo o discurso da ala rebelde peemedebista. A c�pula petista tem as contas na ponta da l�ngua. O presidente nacional do partido, Rui Falc�o, n�o cansa de repetir que o PMDB apoia candidatos petistas, por enquanto, em apenas dois estados, Distrito Federal e Minas Gerais.

Na sexta-feira passada, durante caf� da manh� oferecido pela ag�ncia de not�cias espanhola EFE, Falc�o, lembrou que o PMDB deve ficar contra Dilma na Bahia e Pernambuco.


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