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Estado de Minas

Dilma oferece pacote de apoios ao PMDB

Dilma ofereceu vaga em minist�rio e apoio do PT ao PMDB nas elei��es em seis estados


postado em 11/03/2014 08:49 / atualizado em 11/03/2014 09:25

Bras�lia - Em duas reuni�es, nessa segunda-feira, no Pal�cio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff ofereceu um pacote de apoios do PT ao PMDB em seis Estados nas elei��es de outubro, associou a amplia��o do espa�o dos aliados no primeiro escal�o aos acertos regionais da pr�-campanha e cobrou de seu vice, Michel Temer, uma solu��o para o impasse com a ala rebelde do partido na C�mara dos Deputados.

“Voc� tem de resolver esse problema da C�mara, Temer!”, disse ela ao vice, segundo relatos de participantes de uma das reuni�es. “Isso n�o � problema do governo”, completou a petista. Para Dilma, o l�der da bancada do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), p�s a “faca no pesco�o” do governo ao sugerir o rompimento da alian�a. A presidente, por�m, minimizou as amea�as de Cunha: “Isso � blefe”.

Segundo os relatos de quem esteve a portas fechadas com a presidente, ela sinalizou apoio petista a candidatos peemedebistas no Maranh�o, no Par�, em Sergipe, em Alagoas, no Tocantins e na Para�ba. A proposta foi vista com certo ceticismo pelos aliados da presidente.

Ao falar de reforma ministerial, Dilma comentou, segundo os presentes, que o PMDB s� ganhar� o sexto minist�rio, como reivindica, se abandonar a disputa no Cear� contra o governador Cid Gomes (PROS), seu aliado.

Dilma ofereceu pela segunda vez o Minist�rio da Integra��o Nacional para o l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), desde que ele desistisse de concorrer ao governo do Cear�. Eun�cio recusou. O plano do governo era tirar do p�reo Eun�cio - l�der nas pesquisas - para favorecer o candidato de Cid Gomes, em dobradinha com o PT.

Ainda pela proposta do Planalto, o Minist�rio do Turismo iria para o senador Vital do R�go (PMDB-PB). Atualmente, o PMDB controla cinco minist�rios (Minas e Energia, Previd�ncia, Turismo, Agricultura e Avia��o Civil), mas acha que est� “sub representado” e quer aumentar seu espa�o no primeiro escal�o.

Dilma disse aos presentes nas reuni�es que fazia ali a �ltima oferta para a reforma ministerial e que, se o partido aliado n�o aceitasse, ficaria sem os cargos.

“Vital me telefonou e disse que n�o aceitar� o cargo, em respeito � C�mara”, afirmou Eduardo Cunha. Os minist�rios do Turismo e da Agricultura s�o da “cota” do PMDB na C�mara, mas Dilma quer isolar Cunha. Ele n�o foi chamado para as reuni�es de ontem, que contaram com a participa��o dos presidentes da C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN); do Senado, Renan Calheiros (AL); do PMDB, Valdir Raupp (RO), al�m de Temer, Eun�cio e do l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (AM).

'F�gado'


A bancada do PMDB na C�mara vai se reunir nesta ter�a-feira, 11, � tarde e deve aprovar uma mo��o de apoio a Cunha, num sinal de que pretende mesmo comprar briga contra o governo. "Esse � um processo que todos sabem como come�a e ningu�m sabe como termina”, afirmou o l�der do PMDB na C�mara. “Politicamente, n�o � bom agir com o f�gado”, completou.

Embora a bancada n�o tenha poder para decidir pela antecipa��o da conven��o do PMDB que avaliar� o apoio ou n�o � reelei��o de Dilma, o gesto prometido para hoje tem o significado pol�tico da demonstra��o de for�a. Enquete realizada na semana passada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que um ter�o dos 75 deputados do PMDB est� disposto a romper com o governo.

“Eu fui agredido pelo presidente do PT, Rui Falc�o, reagi e agora querem me demonizar. Como o governo vai me isolar se minha posi��o n�o � pessoal?”, questionou Cunha.

A troca de acusa��es entre dirigentes dos dois principais partidos da alian�a governista come�ou no carnaval, quando o presidente do PT disse que o l�der do PMDB estava insatisfeito porque tinha muito interesse por cargos. Em resposta, Cunha afirmou em sua p�gina no Twitter que o PMDB precisava “repensar a alian�a” com Dilma, frase que foi entendida como prega��o de rompimento.

“N�o podemos dinamitar as pontes. Se tiver alguma dinamitada, vamos reconstruir para permitir a travessia”, disse Valdir Raupp, presidente do PMDB. Perguntado sobre se o partido havia sa�do satisfeito do encontro com Dilma, ele ficou calado. Depois, foi enf�tico: “A alian�a nacional est� salva, a princ�pio”.

Temer viajou � tarde para a cidade de N�o-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. Em r�pida entrevista, disse que considerou “muito positiva” a conversa com Dilma. “N�s estamos conversando e conversando muito bem, muito adequadamente. � uma alian�a muito s�lida. Eu acho que est� garantid�ssima (a alian�a)”, afirmou o vice-presidente. Colaboraram Jo�o Domingos e Elder Ogliari.


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