No dia em que a bancada do PMDB deve se encontrar para aprovar uma mo��o de apoio ao l�der do partido na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), acirrando ainda mais a crise com o Planalto, caciques peemedebistas da Casa realizam na manh� desta ter�a-feira uma reuni�o no Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer.
Dilma
Em meio � maior crise de seu governo com a base aliada, a presidente Dilma Rousseff negou-se a criticar o PMDB, maior partido da base. "O PMDB s� me d� alegrias", foi sua resposta ao ser indagada sobre os problemas com a sigla em uma r�pida entrevista em Vi�a del Mar, onde est� para participar da posse da presidente eleita do Chile, Michele Bachelet.
Dilma esquivou-se de comentar os recentes epis�dios da rebeli�o peemedebista na C�mara e os impactos que isso traria para o ano eleitoral. "Daqui para frente, esse � um ano muito especial. Primeiro, n�s temos a Copa, e eu tenho convic��o que ser� uma Copa fant�stica. Segundo, porque n�s temos essa prepara��o para os Jogos Ol�mpicos", afirmou, depois de se encontrar com um grupo de atletas brasileiros que participa dos Jogos Sul-Americanos no Chile.
Ontem, a presidente passou a manh� em duas reuni�es com os presidentes da C�mara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, al�m do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, todos do PMDB. O governo ofereceu um pacote de apoios eleitorais do PT ao partido em seis Estados. A crise na C�mara, no entanto, ainda n�o est� debelada. Dilma quer que Temer conduza a solu��o do problema.