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Estado de Minas

Campos prev� derrubada do muro entre Bras�lia e o Brasil

Para uma plateia de aproximadamente 200 pessoas, Campos falou com postura de candidato, com direito a apresenta��o dos eixos que PSB e Rede chamam de "diretrizes para um novo ciclo"


postado em 18/03/2014 13:01 / atualizado em 18/03/2014 13:06

S�o Paulo - O governador de Pernambuco e futuro candidato � Presid�ncia nas elei��es deste ano, Eduardo Campos (PSB), refor�ou suas cr�ticas a um suposto descolamento entre o que chama de "Brasil real" e o Brasil artificial. Para uma plateia de aproximadamente 200 pessoas, Campos falou com postura de candidato, com direito a apresenta��o dos eixos que PSB e Rede chamam de "diretrizes para um novo ciclo" e a exibi��o, em um dos slides, de foto em que segura no alto a m�o da ex-senadora Marina Silva, que deve ser a vice na chapa de Campos ao Pal�cio do Planalto. Nas urnas, disse Campos, a popula��o ir� derrubar o resto do muro que ainda separa o Brasil real daquele de Bras�lia.

Apesar da reiterar o que j� vem dizendo sobre os problemas do Pa�s, Campos adotou um tom mais ameno para falar sobre a economia na manh� desta ter�a-feira, 18. Ele discursou ap�s a primeira leva de palestras, que contou com Nobel de economia, Paul Krugman. Na parte da manh� do evento Di�logos Capitais, Krugman afirmou que o Brasil saiu da crise mundial muito bem e n�o se justificam preocupa��es com sua economia.

Campos, que assistiu apenas ao final da apresenta��o da manh�, que contou tamb�m com o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, disse na sequ�ncia que o "Brasil j� teve situa��es de fundamentos macroecon�micos muito mais inst�veis do que hoje" e que os problemas "podem ser resolvidos".

O governador de Pernambuco mirou os problemas pol�ticos em sua apresenta��o, aplaudida timidamente ao final. "Muitas vezes o governo passa a impress�o de que n�o gosta de ouvir. Ouvir � quest�o de talento tamb�m", disse.

O pernambucano afirmou que a popula��o n�o quer "ouvir o 'embromation", mas "a verdade", e mencionou os problemas no setor de energia. "Todo mundo sabe que tem problema no setor el�trico. N�o d� para colocar o problema debaixo do tapete, sen�o o tapete fica com tr�s metros", disse.

Em um momento em que o governo enfrenta um estremecimento com o principal partido da base aliada, o PMDB, Campos disse ainda que o problema do Pa�s � a "natureza da alian�a pol�tica de hoje", que, segundo ele, impede um debate estrat�gico. "Precisamos de debate que v� al�m da barganha, do jogo pequeno", completou.

Ele voltou a dizer que a sociedade deixou claro, com as manifesta��es de junho, que h� "uma crise de representa��o" e sensa��o de que o Pa�s parou de melhorar. "O pacto federativo est� adoecido", disse o pernambucano. "H� em Bras�lia 12 mil funcion�rios p�blicos carimbando conv�nio. O debate do pacto federativo � central no debate do futuro."

Em tom de campanha, Campos afirmou, j� ao fim do discurso, que, a partir do debate - feito entre PSB e Rede com participa��o da sociedade, segundo o governador - � poss�vel "concluir uma plataforma que preserve as conquistas dos �ltimos anos e sobretudo garanta novas conquistas".

"O povo brasileiro quer mudan�a no padr�o pol�tico do Brasil, mas tamb�m est� em busca desse novo querer, dessa nova pauta", disse, comparando o momento atual, como tem feito, a per�odos importantes da hist�ria do Brasil, como a redemocratiza��o, o impeachment de Fernando Collor, a estabiliza��o econ�mica durante o Plano Real e a inclus�o social na gest�o Lula. Ao final de sua exposi��o, parte da plateia do evento, que foi aberto ao p�blico e contava tanto com estudantes como economistas, ao fundo comentava: "prefer�amos a Marina".


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