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Estado de Minas

Base do governo fica na defesa de neg�cio pol�mico na Petrobras

A presidente Dilma Rousseff est� sendo questionada por aval para compra de refinaria no Texas


postado em 21/03/2014 00:12 / atualizado em 21/03/2014 07:45

Bras�lia – Os parlamentares da base do governo defenderam nessa quinta-feira a Petrobras e minimizaram as cr�ticas em torno das novas revela��es sobre o pol�mico neg�cio envolvendo a compra da refinaria americana de Pasadena, no Texas. A  assessoria de imprensa informou que n�o haveria pronunciamento sobre a aquisi��o de 2006. Nos bastidores, a ressalva era de que a atual presidente da empresa, Maria das Gra�as Foster, j� havia dado os devidos esclarecimentos ao Congresso no ano passado.

Procurado pelo jornal, o atual secret�rio de Planejamento da Bahia e presidente da empresa � �poca, Jos� S�rgio Gabrielli, preferiu n�o se manifestar. Ele permaneceu na presid�ncia da petroleira de 2005 a 2012 e tem defendido a compra da refinaria, pois ela estava alinhada � estrat�gia de expans�o no mercado internacional, iniciada em 1999.

Diante da intensa movimenta��o dos partidos opositores para instalar uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) para investigar a compra da refinaria, o l�der do governo na C�mara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a Controladoria Geral da Uni�o (CGU), a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico j� est�o apurando eventual irregularidade da Petrobras no epis�dio. O parlamentar ressaltou que Pasadena � lucrativa, sendo s� uma “quest�o de tempo” para ser vista como bom neg�cio.

Chinaglia acusou tamb�m a oposi��o de ser “seletiva” na escolha dos objetos de investiga��o, excluindo de antem�o as den�ncias sobre a empresa francesa Alstom, alvo do esc�ndalo de pagamento de propina nas licita��es do metr� paulistano durante a gest�o do PSDB. Os parlamentares da oposi��o, contudo, insistiram em sublinhar o fato de a presidente Dilma Rousseff, � �poca ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, ter admitido em nota que s� soube que o documento era “t�cnica e juridicamente falho” ap�s ter autorizado o neg�cio.

Roberto Indech, diretor da corretora Rico.com.vc, avaliou os desdobramentos do caso de Pasadena como “pouco significativos” para as negocia��es com a��es da Petrobras nas bolsas de valores. Para ele, as press�es negativas reca�ram mais desta vez mais sobre a imagem j� desgastada da estatal do que sobre as suas finan�as. Marcada por outras situa��es suspeitas de favorecer a terceiros, “dificilmente se acreditaria hoje em erros de avalia��o de determinado neg�cio”. “O superfaturamento e a fraude t�m parecido ser algo mais fact�vel nos �ltimos anos”, pontuou.

Considerado o piv� da crise, como autor do “resumo executivo” com falhas, o ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Nestor Cerver� viajou na quarta-feira � Europa de f�rias. O atual diretor financeiro da BR Distribuidora e funcion�rio do grupo petroleiro desde 1975 sempre defendeu ao longo do tempo a compra da refinaria americana.


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