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Estado de Minas

Base aliada tenta evitar CPI da Petrobras no Senado

Requerimento de abertura da CPI da Petrobras tem leitura em plen�rio prevista para esta ter�a-feira (1�) pelo presidente do Casa, Renan Calheiros


postado em 31/03/2014 09:07 / atualizado em 31/03/2014 09:30

Bras�lia - Integrantes da base aliada ao governo no Congresso e do pr�prio governo intensificam nesta segunda-feira articula��es para tentar evitar a cria��o da CPI da Petrobras no Senado, cujo requerimento de abertura tem leitura em plen�rio prevista para esta ter�a-feira (1º) pelo presidente do Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Apesar da previs�o de leitura, n�o h� regimentalmente nenhum prazo estabelecido para que isso ocorra. Ou seja, caso queira, Renan pode adiar a leitura em plen�rio. Segundo o Broadcast Pol�tico apurou, essa possibilidade � uma aposta de integrantes do Pal�cio do Planalto que v�m acompanhando de perto o desenrolar das discuss�es.

Antes mesmo de tomar posse como ministro de Rela��es Institucionais, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) participa de uma s�rie de reuni�es nesta segunda-feira com aliados em que o tema central ser� a cria��o da CPI. A posse do petista est� prevista para esta ter�a-feira (1º).

"Normalmente se estabelece uma distor��o do processo investigat�rio em uma CPI. Evidentemente fica uma disputa entre oposi��o e base e um clima de instabilidade. Isso interessa apenas � oposi��o e n�o � situa��o", afirmou Berzoini ao Broadcast Pol�tico.

Senadores da bancada do PT tamb�m v�o se reunir nesta segunda-feira para discutir uma estrat�gia para tentar esvaziar a CPI. "Vamos sentar pela manh� e � tarde para fazer uma avalia��o. Obviamente que a primeira alternativa nossa � n�o ter a CPI. A segunda � ver como seria administrada a comiss�o e avaliar essa ideia de ter uma CPI mais ampla", afirmou o l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

CPI ampla

A amplia��o do tema que poder� ser investigado pela CPI ainda n�o � consenso e pode at� parar na Justi�a, o que levaria ao adiamento da cria��o da comiss�o por tempo indeterminado. "A partir do momento que se judicializa n�o depende mais do mundo pol�tico. A� quem define o ritmo � quem estiver com a a��o na m�o. Mas n�o tem nenhuma estrat�gia fechada. Vamos discutir nesta segunda-feira", afirmou Berzoini.

"Essa quest�o do adendo ainda n�o est� pacificada. Quem decide � a Mesa do Senado, a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a, e em �ltima inst�ncia o Supremo Tribunal Federal", considerou Humberto Costa.

Integrantes do governo e do PT defendem que o foco da investiga��o seja ampliado e alcance tamb�m as den�ncias de forma��o de cartel e fraudes em licita��es de trens em S�o Paulo e Porto de Suape, em Pernambuco. Em ambos os casos, os maiores prejudicados seriam partidos de oposi��o como o PSDB e o PSB.

Incomodado com a possibilidade de tamb�m ter Suape na lista de investiga��o dos congressistas, o governador de Pernambuco e poss�vel candidato � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos (PSB), teria ligado para parlamentares da base aliada informando que tamb�m colocaria em discuss�o a investiga��o da Transpetro e da Eletrobras, controladas pelo PMDB.

Agenda positiva


Em meio � discuss�o da cria��o de uma CPI, considerada como uma pauta negativa para o governo, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tentar� por na Ordem do Dia vota��es de cunho popular.

"Tem um esfor�o concentrado que vamos fazer na semana do dia 7, segunda, ter�a, quarta, quinta e sexta. J� apelei � C�mara para isso, para fazer esse esfor�o concentrado em todos esses dias para votar uma pauta remanescente que est� a� desde outubro, como a regulamenta��o de empregada dom�stica, corrup��o como crime hediondo, regras para as casas de espet�culos, como foi o caso de Santa Maria, o projeto dos cinegrafistas, reforma pol�tica", listou Alves.


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