
Um ato realizado no hall das bandeiras, na entrada da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, lembrou os 50 anos do Golpe de 64, completados nesta segunda-feira. Durante a cerim�nia, foram lidos os nomes de 66 mortos e desaparecidos mineiros durante o per�odo da ditadura militar. A cada nome falado, os participantes falam "presente", para ressaltar que os mineiros mortos e desaparecidos durante o per�odo est�o vivos na mem�ria de cada um.
Confira especial sobre a ditadura
Participaram do ato v�rios parlamentares, inclusive a ministra da Secretaria de Pol�ticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ativistas e pessoas ligadas a movimentos sociais. Para o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), o golpe come�ou com apoio popular, mas o endurecimento do regime, seguido pelas pris�es e viol�ncia em rela��o aos opositores, foi perdendo susten��o popular. Para que epis�dios como esse n�o se repitam, Pinheiro defendeu que � importante refletir sobre o passado. "Para que possamos olhar com firmeza para o futuro, atentos a outras perspectivas que possam aprimorar nossas institui��es", afirmou.
O presidente da ALMG tamb�m ressaltou a import�ncia de contribuir para reparar as injusti�as. “A Assembleia tem sido exemplar nesta repara��o, restituindo o mandato dos tr�s deputados cassados ap�s o golpe: Sinval Bambirra, Clodesmidt Riani e Jos� Gomes Pimenta, o Dazinho”, disse. Ele ainda destacou outra repara��o hist�ria, que ser� a concess�o do t�tulo de cidad�o honor�rio de Minas Gerais a Dom Paulo Evaristo Arns.