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Estado de Minas

Opera��o Lava Jato: doleiro recebeu de empresa de ex-ministro


postado em 10/04/2014 09:19 / atualizado em 10/04/2014 09:30

Documentos apreendidos pela Pol�cia Federal na Opera��o Lava Jato mostram que a Investminas, empresa controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secret�rio de Assuntos Estrat�gicos no governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992), fez um pagamento de R$ 4,3 milh�es para a consultoria MO, que seria uma esp�cie de central de distribui��o de valores para pol�ticos ligada ao doleiro Alberto Youssef.


O relat�rio

da PF re�ne ind�cios de que Youssef operava uma engrenagem em que, de um lado, eram coletados recursos de fornecedores da Petrobr�s. O dinheiro entraria, entre outras formas, como contrata��o de consultorias da MO. De outro lado, o dinheiro era transferido pelo doleiro a pol�ticos e a partidos.

A Investminas � uma controlada da GPI Participa��es e Investimentos S.A., presidida por Leoni Ramos, conforme mostra balan�o da empresa publicado no ano passado. Essa mesma GPI � a empresa que arrematou, com Furnas, a concess�o da hidrel�trica de Tr�s Irm�os - cujo contrato teve a assinatura suspensa por determina��o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU).

A PF suspeita de uma sociedade, no �mbito da Labogen, entre a GPI, o doleiro e a Linear Participa��es e Incorpora��es Ltda. O laborat�rio teria como foco o fornecimento de produtos qu�micos para a Petrobr�s, al�m da tentativa de fornecer medicamentos para o Minist�rio da Sa�de.

Questionada, a GPI, controladora da Investminas, informou que "a MO Consultoria realizou um servi�o mediante um contrato cujo objeto foi cumprido." Segundo a empresa, trata-se de um contrato legal, para o qual foi emitida nota fiscal, com todos os tributos recolhidos.

A GPI informou que, de fato, recebe u uma proposta de neg�cio em mar�o de 2013. "Na �poca, a GPI se interessou pelo neg�cio e, como � de praxe no mercado financeiro, assinou um contrato de promessa de compra e venda e outras aven�as."

Pelo acordo, a GPI ficaria encarregada de duas a��es. A primeira, a implanta��o f�sica da Labogen, um investimento de R$ 1,958 milh�o que foi realizado e que ela espera ter de volta. A outra, comprar parte da Labogen, o que n�o ocorreu.

A nota n�o explica por que o diretor da GPI Jo�o Mauro Boschiero aparece, numa troca de e-mails interceptada pela PF, pedindo a dois executivos da Labogen que deletem mensagens, acrescentando que "as cita��es que foram feitas derrubam nosso projeto".


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