
Articulada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a uni�o das tr�s legendas ter� Paulo Souto (DEM) concorrendo ao governo da Bahia, Joacir Go�s (PSDB) como candidato a vice, e o ex-ministro da Integra��o Nacional Geddel Vieira, do PMDB, concorrendo ao Senado. A�cio classificou a alian�a de a “mais bem sucedida constru��o pol�tica que aconteceu at� agora no Brasil para as elei��es de 2014”. Al�m de ser uma chapa competitiva, o senador disse que o acerto trar� um apoio importante para os tucanos no plano nacional.
O pr�-candidato do PSDB deixou claro que as investidas no PMDB e em outros partidos aliados de Dilma ser�o constantes. A�cio conta com os desentendimentos dentro da base aliada ao governo federal para tentar atrair o apoio. “Hoje h� setores n�o apenas do PMDB, mas de outros partidos da base governista, insatisfeitos com isso que est� a�. As pessoas j� est�o percebendo que essa alian�a s� serve aos interesses do PT, n�o serve aos interesses do Brasil”, disse.
Em Minas Gerais, os tucanos tamb�m tentam conseguir o apoio do PMDB para a candidatura do ex-ministro das Comunica��es Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo. O presidente da legenda, deputado federal Marcus Pestana, j� teve um primeiro encontro oficial com o partido, que est� rachado em tr�s. Parte do PMDB mineiro quer candidatura pr�pria e o restante se divide entre apoiar o PT e o PSDB.
A�cio ainda espera estreitar rela��es com o PP, partido que tamb�m integra a base de Dilma, especialmente depois que o ex-governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB) deixou o cargo, deixando a vaga livre para Alberto Pinto Coelho (PP) assumir a titularidade. “Temos alian�as muito avan�adas com eles (do PP) no Rio Grande do Sul. Temos parcerias com o PDT, por exemplo, no Mato Grosso. Independentemente de uma alian�a nacional, em muitos estados vai haver alian�as do PSDB e da nossa candidatura com partidos que hoje est�o na base (de Dilma)”, prev�.
Liminar
O senador tucano afirmou que vai hoje ao Supremo Tribunal Federal em busca de uma liminar que permita a cria��o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito da Petrobras. Segundo o tucano, a oposi��o n�o v� problemas em uma devassa ampla, que investigue inclusive contratos dos advers�rios da petista. Para A�cio, a presen�a da presidente da Petrobras, Gra�a Foster, no Senado, hoje, ser� mais uma oportunidade para o governo dar explica��es. “A CPI n�o tem o poder de, a priori, antecipadamente, julgar e condenar quem quer que seja. Ela � um instrumento importante para fazer as investiga��es”, afirmou.
Mais uma vez, A�cio criticou o uso da m�quina pelo governo federal que, segundo ele, faz hoje praticamente um mon�logo. “Esperamos o in�cio do contradit�rio, do tempo do debate, da discuss�o”, afirmou. O tucano voltou a dizer que o governo Dilma fracassou na economia, nos projetos de infraestrutura e nos indicadores sociais.