
Durante seu depoimento em sess�o conjunta das comiss�es de Assuntos Econ�micos (CAE) e de Fiscaliza��o do Senado, nesta ter�a-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, disse que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), na �poca, parecia ser um bom neg�cio. “[A compra de] Pasadena foi aprovada a luz do que se tinha naquele momento e que era um bom neg�cio”. Ela justificou que havia um cen�rio favor�vel em v�rios pa�ses, mas a crise econ�mica, que afetou o mercado, teria prejudicado o desempenho das economias e “as coisas mudaram”. Logo ap�s essas explica��es, a sess�o foi encerrada, ap�s mais de seis horas.
Gra�a Foster ainda admitiu que a possibilidade de retorno do valor gasto na compra da empresa petrol�fera � baixo. “� um projeto de possibilidade baixa de retorno, de captar de volta do que n�s investimos. Esse � um ponto que eu preciso deixar claro”, disse. A presidente da estatal tamb�m afirmou que a Petrobras n�o possui contratos com a empresa do marido dela. “Eu Maria das Gra�as Silva Foster, presidente da Petrobras afirmo. O meu marido n�o tem contrato com a Petrobras”.
Sobre adiamentos, mudan�as e at� cancelamentos nos esclarecimentos, Gra�a justificou como sendo para conseguir responder os questionamentos. “A gente atrasa uma semana, 15 dias, mas � para que possamos trazer para voc�s informa��es mais precisas”, afirmou. Foster j� fala a cerca seis horas na sess�o conjunta nas comiss�es de Assuntos Econ�micos (CAE) e de Fiscaliza��o do Senado.
A presidente da Petrobras cancelou sua participa��o na audi�ncia p�blica que faria na Comiss�o de Fiscaliza��o da C�mara para explicar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), na tarde desta ter�a-feira.