
"Ele (o resumo) deve conter todas as informa��es necess�rias e suficientes para a devida avalia��o do que se deve fazer. E, al�m disso, � necess�rio apontar os pontos fortes e fracos da opera��o. N�o tem opera��o 100% segura", destacou.
Conforme reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Dilma votou, quando comandava o Conselho de Administra��o da estatal, a favor da opera��o mesmo tendo se embasado em um resumo falho e incompleto. Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo mais de US$ 1,2 bilh�o por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milh�es � ex-s�cia belga, como havia relevado o Broadcast, servi�o de informa��es em tempo real da Ag�ncia Estado.
A compra se embasou em resumo feito pelo ex-diretor da �rea internacional da Petrobras Nestor Cerver�. Numa refer�ncia indireta a Cerver�, Gra�a disse que � obriga��o de quem apresenta o projeto mostrar os pontos fracos e fortes.
Gra�a esclareceu que "Put" � cl�usula bastante comum em contratos, "mas � preciso conhecer tamb�m o put price (pre�o de sa�da)". J� quanto a cl�usula de Marlin, disse que foi imposta ao parceiro, quando a refinaria fosse reformada.
Import�ncia
Gra�as Foster, afirmou ainda que a refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), � de "grande import�ncia por estar dentro do maior mercado consumidor de combust�vel". Em depoimento a duas comiss�es do Senado, ela disse que o consumo de gasolina nos Estados Unidos por dia � de 8,5 milh�es de barris. No Brasil, a t�tulo de exemplo, s�o 736 mil barris di�rios. "Tudo isso mostra o quanto s�o volumosas as atividades" destacou.
Segundo ela, o prop�sito de se estar em Pasadena era capturar a grande margem do �leo pesado nos Estados Unidos e melhorar o processo de refino.