Pasadena se tornou um projeto de baixa probabilidade de retorno, diz Foster

A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, afirmou nesta ter�a-feira (15/4) que a compra da refinaria de Pasadena se tornou um projeo de baixa probabilidade de retorno. A executiva participa da Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado com a miss�o de explicar a l�gica da compra da refinaria, nos Estados Unidos, epicentro da crise pol�tica instalada em torno da empresa e do governo.

No CAE, Foster explicou que a compra de Pasadena foi estrat�gica, como a compra de outras refinarias em mercados importantes, como no Jap�o. Quando da aprova��o da compra, segundo Foster, a decis�o foi tomada sem conhecimento das cl�usulas Put Option e Marlim. Ao todo, Foster disse ainda que a refinaria norte-americana custou � Petrobras US$ 1,25 bilh�o.

"Criamos em mar�o uma comiss�o de apura��o interna para deixar completamente claro as opera��es sobre Pasadena dentro da Petrobras. � raro, existem outros projetos que � necess�rio se registrar no balan�o perdas. Pasadena � um projeto, um bom projeto no in�cio, que transformou-se em um projeto de baixa probabilidade de retorno".

Foster tamb�m iniciou a exposi��o com n�meros relativos a 2013, que atestam o crescimento do parque de refino de petr�leo. “Pelo 22º ano temos descoberto mais do que produzido”, ressaltou a presidente da Petrobras, o que seria um indicativo de seguran�a energ�tica", disse Foster.

A presidente da estatal tamb�m comentou a crise econ�mica que se instalou em 2008 e causou grande impacto na economia mundial. "(A crise foi) uma grande surpresa, porque no F�rum de Davos, em 2008, as melhores cabe�as pensantes do planeta sobre economia estiveram l�, e n�o foi poss�vel prever essa crise".

Parlamentares da oposi��o devem questionar tamb�m a constru��o da refinaria Abreu e Lima (PE) e os neg�cios da Petrobras na Argentina, alvo de inqu�rito da Pol�cia Federal, bem como a perda do valor patrimonial da empresa e a queda no faturamento.

CPI

Ainda hoje o plen�rio do Senado vai definir a abrang�ncia das investiga��es na CPI. A oposi��o quer uma CPI exclusivamente para investigar a Petrobras. J� os parlamentares aliados ao governo Dilma Rousseff defendem que a comiss�o de inqu�rito apure tamb�m as suspeitas de cartel no Metr� de S�o Paulo e irregularidades no Porto de Suape, em Pernambuco - estados administrados pelos partidos oposicionistas PSDB e PSB.

Com Ag�ncia Senado