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Estado de Minas

Abrucio:menor inten��o de voto deve preocupar Dilma


postado em 17/04/2014 21:01

S�o Paulo, 17 - O cientista pol�tico Fernando Abrucio, professor e pesquisador da Funda��o Getulio Vargas (FGV) de S�o Paulo, afirmou nesta quinta-feira, 17, que a queda das inten��es de voto, acompanhada da perda da popularidade, deve ser um fator de "preocupa��o" para a presidente Dilma Rousseff (PT), pr�-candidata � reelei��o, na campanha eleitoral. "� um processo (de queda das inten��es de voto) ainda pequeno, mas matematicamente cont�nuo, o que acompanha, na boa medida, a relativa perda de popularidade presidencial", afirmou.

Abrucio, que � doutor em ci�ncia pol�tica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ci�ncias Humanas (FFLCH) da Universidade de S�o Paulo (USP), lembrou que o decl�nio cont�nuo da avalia��o do governo Dilma se aproxima dos dados de junho, quando ela teve queda na popularidade ap�s as manifesta��es de rua. "Parece bastante preocupante para Dilma, embora n�o haja um crescimento dos candidatos de oposi��o", disse.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, 17, revela que a parcela dos brasileiros que considera a gest�o �tima ou boa oscilou negativamente pela terceira vez no ano, passando de 36% em mar�o para 34% em abril. Em rela��o � pesquisa eleitoral, num dos cen�rios, que inclui pr�-candidatos dos pequenos partidos, a presidente caiu de 40% em mar�o para 37% em abril. Em outro, sem os considerados "nanicos", Dilma caiu de 43% no levantamento divulgado em mar�o para 39%.

Segundo o cientista pol�tico, entretanto, n�o h� nenhum fen�meno de oposi��o acontecendo no momento. De acordo com Abrucio, embora haja um sentimento de mudan�a em grande parte da popula��o, os n�meros da pesquisa n�o expressam esse desejo. Conforme o cientista, somente um tipo de discurso eleitoral pode ser mais incisivo contra Dilma: o que una tr�s t�picos - melhoria do servi�o p�blico em geral, combate � infla��o e medidas contra a corrup��o.

"O eleitorado, sobretudo o mais pobre, em grande medida, quer mudan�a, mas sem alterar as transforma��es sociais que ocorreram nos �ltimos dez anos. Algu�m que seja capaz de melhorar o servi�o p�blico, controlar a infla��o e combater a corrup��o, mas sem que isso leve � redu��o da qualidade de vida", disse. "Qualquer candidato de oposi��o tem de mostrar que quer fazer mudan�a nesses tr�s pontos."

Na an�lise de Abrucio, estrategicamente falando, o pr�-candidato a presidente A�cio Neves (PSDB) n�o deveria apenas se mostrar como o "candidato da mudan�a", mas como algu�m que seja capaz, sobretudo, de mudar sem retroceder nos avan�os sociais. O professor e pesquisador da FGV em S�o Paulo tamb�m prev� um foco maior de tens�o, depois de junho, entre A�cio e o pr�-candidato Eduardo Campos (PSB). "Depois de junho, � poss�vel que o Campos esteja mais pr�ximo do A�cio nas pesquisas e, se Campos for capaz de se construir como o candidato da mudan�a sem tirar o avan�o social, ele pode dar um pulo."


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