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Estado de Minas

Suspeita de lavagem pode virar a��o contra Pizzolato

A Justi�a italiana descobriu liga��es financeiras entre Pizzolato e o ex-homem forte do ex-premi� italiano Silvio Berlusconi.


postado em 23/04/2014 09:49 / atualizado em 23/04/2014 10:03

Bolonha e Bras�lia - O Grupo Antim�fia da Justi�a italiana suspeita do envolvimento do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato em um esquema de lavagem de dinheiro comandado por um antigo aliado do ex-premi� italiano Silvio Berlusconi, o que pode resultar na abertura de novo processo contra o brasileiro no pa�s europeu. Em depoimento a promotores italianos no final do m�s passado, revelado nessa ter�a-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, Pizzolato confirmou que conhecia Valter Lavitola, hoje preso em N�poles acusado de envolvimento em esquema de corrup��o e conhecido como o operador e lobista de Berlusconi.

A Justi�a italiana descobriu liga��es financeiras entre o brasileiro e o ex-homem forte de Berlusconi. Pizzolato foi ouvido apenas na condi��o de testemunha. Mas as suspeitas convenceram os promotores a aprofundarem o caso. Os ind�cios apontam para a exist�ncia de "neg�cios conjuntos" que envolveriam interesses de empresas de telecomunica��es italianas no Brasil. Condenado pelo Supremo no julgamento do mensal�o, Pizzolato esta preso na It�lia desde fevereiro.

Ele foi do conselho de administra��o da Brasil Telecom no ano 2000, por indica��o da Previ, o fundo de pens�o dos funcion�rios do Banco do Brasil. Na �poca havia uma disputa entre os s�cios da companhia de telefonia fixa, opondo os italianos, que criaram a TIM, o brasileiro Opportunity, controlado pelo banqueiro Daniel Dantas, e fundos de pens�o de empresas estatais. A Brasil Telecom hoje pertence � OI.

No depoimento prestado no final de mar�o, Pizzolato evitou entrar em detalhes e apenas confirmou que conhecia o italiano, que havia morado no Rio. A pol�cia italiana identificou liga��es telef�nicas e e-mails entre os dois. No Brasil, Lavitola tamb�m manteve rela��es com doleiros. Por se tratar de uma investiga��o no �mbito do combate � m�fia, a Justi�a italiana poder� ter amplos poderes para manter informa��es sobre Pizzolato, vasculhar sua vida e manter a sete chaves os resultados da apura��o.

Segundo promotores italianos em Bolonha, as descobertas podem retardar o processo de extradi��o de Pizzolato ao Brasil. Mas n�o ir� impedir uma eventual deporta��o do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil ao Pa�s. Isso porque o questionamento poderia continuar at� mesmo em coopera��o com a PF e uma eventual condena��o poderia ser cumprida no Brasil.

Defesa

O advogado de Pizzolato em Modena, Lorenzo Bergami, confirmou o depoimento. "Mas n�o sei o que falou. Ele estava sem advogado no momento", disse. Bergami defende Pizzolato no processo de extradi��o solicitada pelo Brasil. O promotor encarregado do caso em Napoles, Vincenzo Piscitelli, deve tomar novo depoimento de Pizzolato nos pr�ximos dias.

As informa��es que ligam Pizzolato a Lavitola j� estavam com a Justi�a italiana antes mesmo da fuga do brasileiro, no segundo semestre de 2013. Mas seu nome apenas soou o alerta do Grupo Antim�fia depois da pol�mica sobre sua sa�da do Brasil. O nome de Pizzolato apareceu quando o grupo antim�fia passou a investigar o operador de Berlusconi por conta de diversos esc�ndalos financeiros, principalmente no pagamento de propinas para o governo do Panam�.


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