A oposi��o interpretou os dados da pesquisa CNT/MDA como um sinal de que a popula��o quer mudan�a nas pol�ticas p�blicas. Para o pr�-candidato tucano � Presid�ncia, A�cio Neves, o cansa�o dos brasileiros em rela��o ao governo atual � latente. A expectativa do tucano � de que, � medida que os rivais da presidente Dilma Rousseff se tornarem mais conhecidos pelos eleitores, haver� uma tend�ncia natural de migra��o de votos.
Presidente do diret�rio do PSB em Minas Gerais, o deputado J�lio Delgado corrobora a tese do pr�-candidato tucano de que a popula��o est� em busca de alternativas. “Pela primeira vez, vivemos um momento em que a queda de Dilma nas pesquisas � dividida entre A�cio e Eduardo. Antes, esses votos iam para brancos e nulos. A popula��o come�a a perceber que os candidatos de oposi��o s�o alternativas para a mudan�a”, avaliou. Delgado acredita que a tend�ncia � Campos crescer ainda mais nas pr�ximas pesquisas, especialmente quando come�ar o hor�rio eleitoral.
Ao reafirmar o apoio � reelei��o de Dilma, nessa ter�a-feira, o presidente do PSD, o ex-prefeito de S�o Paulo Gilberto Kassab, comentou o resultado da pesquisa e afirmou que quando a presidente “tiver a oportunidade” de mostrar a��es do governo durante a campanha, a popula��o ir� entender “a import�ncia” de reeleg�-la. “As pesquisas s�o verdadeiras, corretas, mas elas traduzem um sentimento, um momento do dia e at� a elei��o a presidente vai ter oportunidade, principalmente na campanha, de mostrar o seu governo, o que fez, o que n�o fez, por que n�o fez, o que est� sendo feito”, disse o presidente do PSD.
Campanha
Em Feira de Santana (BA), em tom de campanha e sem citar a pesquisa, Dilma fez um discurso firme, com ataques a governos anteriores aos petistas. “Tenho certeza de que o povo brasileiro n�o vai retroagir, voltar atr�s, desistir disso que conquistamos: a redu��o da desigualdade social, da maior cria��o de empregos que o Brasil teve.” Segundo ela, nas gest�es antes de Luiz In�cio Lula da Silva o peso da crise reca�a sobre os trabalhadores, com arrocho salarial e perda de direitos. “Passamos pela crise garantindo, por exemplo, a valoriza��o do sal�rio m�nimo”, afirmou.