Desde a institui��o da reelei��o no Brasil - que passou a vigorar em 1998-, prefeitos de todo o Brasil vivem em uma “gangorra” para se manter no poder. � o que revela pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE e realizada entre os meses de mar�o e novembro do ano passado nos 5.570 munic�pios do pa�s. Desde a primeira disputa, em 2000, at� o �ltimo pleito, em 2012, nem a metade dos prefeitos conseguiu esticar o mandato por mais quatro anos.
Assim, prefeitos que exerceram a fun��o, no per�odo de 1992 a 1996, e que foram reeleitos em 2000, podem ter incrementado o percentual, mais alto para aquele ano, do que na elei��o seguinte, de 2004, quando estavam impedidos de exercerem um terceiro mandato. Isso explicaria pelo mesmo motivo o alto percentual de 2008 e seu decr�scimo em 2012. No Amap�, registrou-se o menor percentual de reeleitos, 6,2%, e, no Rio de Janeiro, o maior, 40,2%.

Pr�-requisitos para a reelei��o
O IBGE tamb�m fez o cruzamento da incid�ncia de reelei��o com outras vari�veis da pesquisa. Observou-se que os homens det�m mais alta probabilidade de se reelegerem (28,0%) do que as mulheres (22,%).
Tamb�m de acordo com a pesquisa, h� uma tend�ncia de se reeleger de acordo com a eleva��o da idade, partindo de 12%, para aqueles com 19 a 30 anos, at� 31%, para os que t�m entre 51 e 60 anos, caindo ligeiramente para 27,% para os mais idosos, com 61 anos ou mais.
As Regi�es Sul (31,%) e Nordeste (29,0%) apresentam os mais altos percentuais de reelei��o de prefeitos e prefeitas em 2012.
Fragmenta��o partid�ria
A pesquisa tamb�m apontou que � grande o n�mero de partidos que disputam as elei��es municipais, variando de 26 legendas, em 2000, a 29, em 2012 “Mesmo considerando que o sistema pol�tico brasileiro apresenta um grande n�mero de partidos, ao contr�rio do que alguns preveem, isso n�o afeta a sua estabilidade pela extrema fragmenta��o”, avalia o relat�rio de pesquisa do IBGE.