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Estado de Minas

MPF vai para a It�lia discutir extradi��o de Pizzolato


postado em 30/04/2014 20:19 / atualizado em 30/04/2014 20:49

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, informou nesta quarta-feira que uma equipe de integrantes do Minist�rio P�blico Federal viajar� para a It�lia para discutir com um advogado contratado naquele pa�s a estrat�gia para atuar no processo de extradi��o do ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato.

Condenado por envolvimento com o esquema do mensal�o, Pizzolato tamb�m tem cidadania italiana e fugiu para a Europa no ano passado. Descoberto, ele foi preso e aguarda decis�o da Justi�a italiana sobre o requerimento de extradi��o. De acordo com Janot, a pedido do Minist�rio P�blico, a Advocacia Geral da Uni�o est� contratando ou vai contratar um advogado na It�lia para acompanhar especificamente esse processo. "Assim que houver a contrata��o, uma equipe do Minist�rio P�blico Federal ir� � It�lia para se entender com o advogado e estabelecer a estrat�gia de atua��o no processo", revelou Janot.

Ele observou que j� houve uma primeira manifesta��o do Minist�rio P�blico italiano favor�vel � extradi��o. No entanto, as autoridades daquele pa�s querem saber se existe pres�dio no Brasil com condi��es de receber o ex-diretor do BB e se nesse estabelecimento penitenci�rio s�o respeitados os direitos humanos.

�s v�speras de uma decis�o do presidente do STF, Joaquim Barbosa, sobre o pedido do ex-ministro Jos� Dirceu para trabalhar fora da pris�o, Janot disse que concorda com o benef�cio. Ele n�o quis fazer avalia��es sobre reclama��es de que Barbosa estaria demorando para tomar a decis�o. "O tempo judicial � um tempo, o tempo econ�mico � outro, o tempo social � outro, o tempo antropol�gico � outro", afirmou.

O procurador comentou a declara��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva de que o julgamento do mensal�o teria sido 80% pol�tico. "O ex-presidente Lula, como todo cidad�o brasileiro, tem o direito de externar a sua opini�o. Eu s� n�o concordo com ele", afirmou. Para Janot, o julgamento foi t�cnico e jur�dico, baseado em provas e respeitou garantias constitucionais, como o direito de defesa.


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