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Estado de Minas

Planalto define estrat�gia para cr�tica a advers�rios

Documento do PT com diretrizes do programa de Dilma tamb�m afirma que as oposi��es anunciam medidas %u201Camargas%u201D e %u201Cimpopulares%u201D caso eleitas


postado em 02/05/2014 09:37 / atualizado em 02/05/2014 10:33

A coordena��o da campanha � reelei��o da presidente Dilma Rousseff j� tra�ou a estrat�gia para reagir �s cr�ticas dos advers�rios. O plano prev� atacar as propostas econ�micas do presidente do PSDB, A�cio Neves, e acusar Eduardo Campos (PSB) de ser incoerente, porque agora se posiciona contra o governo ao qual pertenceu at� o fim do ano passado.

Contra o tucano, Dilma deve insistir que, se ele for eleito, o Pa�s entrar� em uma grave recess�o. A ideia � dizer que o PSDB cortar� os financiamentos do BNDES, o que causaria desaquecimento na economia, e que A�cio pretende acabar com as desonera��es para determinados setores industriais, o que provocaria demiss�es. O plano � propagar que o emprego dos brasileiros poder� estar em risco por causa de medidas de austeridade na economia. A campanha deve enfatizar ainda o argumento de que o projeto econ�mico do seu concorrente privilegia o mercado. Especialmente em encontros com empres�rios, A�cio tem dito que n�o ter� medo de, se eleito, adotar “medidas impopulares” para resolver o que ele considera problemas atuais na economia brasileira.

A petista tamb�m j� preparou a estrat�gia para tentar revidar os ataques de Campos. Tentar� demonstrar que suas cr�ticas s�o incoerentes, pois o PSB integrava o atual governo at� o fim do ano passado. No Pal�cio do Planalto tamb�m j� existe o levantamento dos principais investimentos federais das gest�es de Dilma e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em Pernambuco, governado por Campos nos �ltimos oito anos. As a��es no Estado nordestino ser�o o principal mote da propaganda eleitoral de Campos.

Pronunciamento

A estrat�gia come�ou a ser colocada em campo nesta semana. Na noite de quarta-feira, 30, em pronunciamento em cadeia nacional de r�dio e TV, Dilma fez cr�ticas � oposi��o que, segundo ela, aposta no “quanto pior, melhor”.

Afirmou tamb�m que seu governo nunca ser� do “arrocho salarial” nem da “m�o dura contra o trabalhador”. Na fala, ela apresentou ainda outras armas de defesa que ser�o usadas em sua corrida � reelei��o. Trata-se de minimizar os problemas de sua gest�o e se eximir da culpa. Dilma deu aten��o especial �queles que lhe t�m sido caros nesta pr�-campanha, como o aumento de pre�os, o custo da energia e irregularidades na Petrobr�s.

“Em alguns per�odos do ano, sei que tem ocorrido aumentos localizados de pre�o, em especial dos alimentos. E esses aumentos causam inc�modo �s fam�lias, mas s�o tempor�rios e, na maioria das vezes, motivados por fatores clim�ticos”, disse.

No mesmo dia, pela manh�, o ministro das Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini, em conversa com jornalistas, atacou os advers�rios nessa linha. Falou que o pr�-candidato do PSB “tem, entre os v�rios motivos para que ele (Campos) tenha condi��es de ser candidato, os diversos investimentos federais que foram feitos em Pernambuco”.

Sobre A�cio, o ministro preferiu apontar o que considera diferen�as em rela��o � condu��o da economia. “Ele (A�cio) disse que n�o teria medo de adotar medidas impopulares. Eu acho que o governante, de fato, n�o pode temer medidas dif�ceis. Mas, quando eu lembro do governo Fernando Henrique (PSDB) e que ele (A�cio) foi l�der do PSDB, e que foi presidente da C�mara, quando ocorreram grandes malef�cios para os trabalhadores, eu tenho certeza de que, quando ele fala de medidas impopulares, ele sabe do que ele est� falando”.

Documento do PT com diretrizes do programa de Dilma tamb�m afirma que as oposi��es anunciam medidas “amargas” e “impopulares” caso eleitas.


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