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Estado de Minas

Homem de confian�a de Lula � articulador de Dilma no Planalto

Berzoini chega com a fogueira da CPI da Petrobras acesa e com a presidente em queda nas pesquisas. A hora � dif�cil


postado em 03/05/2014 00:12 / atualizado em 03/05/2014 07:55

Ricardo Berzoini é homem de de confiança de Lula no Planalto(foto: Zeca Ribeiro/Camara dos Deputados )
Ricardo Berzoini � homem de de confian�a de Lula no Planalto (foto: Zeca Ribeiro/Camara dos Deputados )
Assim como o ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, Ricardo Berzoini, homem da confian�a de Lula e por ele plantado no governo para a fun��o de articulador pol�tico, iniciou no m�s passado o seu trabalho no Minist�rio das Rela��es Institucionais tentando baixar a temperatura entre o Pal�cio do Planalto e o Congresso Nacional. Vem com ele tamb�m uma tentativa de fortalecer a rela��o entre Lula e Dilma.


Berzoini chega com a fogueira da CPI da Petrobras acesa e com a presidente em queda nas pesquisas. A hora � dif�cil. A base de sustenta��o do governo est� desarticulada. A sua sinaliza��o foi ao seu pr�prio partido: o PT precisa abrir espa�o para as demais legendas aliadas. Ele ainda tentar� mais “harmonia” com os partidos da base aliada n�o s� no Congresso, mas tamb�m nos estados em que concorrem � reelei��o e querem ser mais “ouvidos” e atendidos em suas reivindica��es.

A grande fragilidade do governo Dilma em suas rela��es com os aliados � que o pactuado nem sempre � cumprido. A ex-ministra das Rela��es Institucionais, atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti (PT), era criticada e considerada “fraca”. Mas, na verdade, pagava tamb�m por um crime que n�o cometia. Nesse particular, dois fatores contribu�am. Um era a pr�pria Dilma, muito avessa � “negocia��o”, t�o necess�ria nas rela��es entre Executivo e Legislativo. Para agravar as consequ�ncias dessa caracter�stica da presidente vieram os cortes or�ament�rios dos tempos de vacas magras.

Na base da CPI da Petrobras, al�m da oposi��o, que aproveita o momento para atrair aliados do Planalto mais reticentes, est� o descontentamento dos partidos da base governista com a n�o libera��o das emendas parlamentares do Or�amento da Uni�o pendentes do ano passado. Este � um ano eleitoral e n�o h�, nas Casas, parlamentares com voca��o para o altru�smo.

Berzoini vem para tentar reeditar a alian�a que venceu em 2010. Mas o seu poder nas negocia��es como representante do Executivo � reduzido pelos mesmos fatores adversos encontrados por Ideli Salvatti. Por outro lado, o ministro chega respaldado por aquele que, em caso de uma agonia no quadro de sa�de pol�tica do governo Dilma, poder� ser o substituto da presidente. Esse � seu maior trunfo... Mas o novo ministro nega essa possibilidade. Sabe que, por ora, a candidata � Dilma. Caso a equa��o se altere.

 


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