S�o Paulo – Mais cedo, enquanto os petistas discutiam acr�scimos e mudan�as nos textos “T�tica Eleitoral e Pol�tica de Alian�as” e “Diretrizes do Programa de Governo”, que seriam aprovados ainda ontem, Dilma estava reunida com Lula para definir o formato da equipe de campanha. Uma das hip�teses discutidas � de que o ex-presidente tenha um cargo formal na equipe como sinaliza��o de que ele n�o apenas est� incorporado � campanha como aceitaria ficar abaixo de Dilma na hierarquia da equipe. A proposta, no entanto, esbarra na agenda eleitoral intensa que Lula ter� em todo o Brasil a partir da pr�xima semana, quando volta de uma viagem � �frica, participando dos palanques de Dilma e de candidatos petistas a governos estaduais. “� completamente irrelevante se Lula ter� cargo na campanha ou n�o. Ele � a inspira��o principal no partido”, disse o governador petista do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
Setores � esquerda do partido discordaram do texto sobre diretrizes do programa de governo alegando que o documento elaborado pelo assessor especial da Presid�ncia, Marco Aur�lio Garcia, d� muito espa�o aos temas do governo e relega a agenda do partido.
‘HIST�RICA’ O governador da Bahia, Jaques Wagner, classificou de “hist�rica” a noite de ontem, quando a pr�-candidatura de Dilma foi formalizada. “� a reelei��o da classe trabalhadora.” Wagner lembrou que, em 2010, “o povo baiano lhe deu 2,780 milh�es de votos. E agora, o povo lhe conhece mais, lhe reconhece mais por todo o trabalho feito”, disse. Wagner afirmou que a elei��o ser� dura e, dirigindo-se aos militantes, pediu empenho. “Enquanto eles (oposi��o) destilarem �dio, devemos destilar alegria”, afirmou. O governador lembrou os ataques que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva sofreu e disse que a milit�ncia precisa se empenhar tamb�m na defesa de Dilma. “Assim como falavam na �poca do Lula, ‘mexeu com o Lula, mexeu comigo’, vamos falar agora: ‘a Dilma � minha amiga, mexeu com ela, mexeu comigo. O PT � meu partido, mexeu com ele, mexeu comigo’”, afirmou.