Candidatura de Dilma � "irrevers�vel", diz Falc�o

A candidatura � reelei��o da presidente Dilma Rousseff � "irrevers�vel", garantiu neste s�bado (3) o presidente nacional do PT, Rui Falc�o, buscando reafirmar que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva n�o a substituir� na corrida pelo Pal�cio do Planalto. "Acho que isso ficou muito claro", afirmou, referindo-se ao consenso do 14.º Encontro Nacional do partido, realizado em S�o Paulo e que formalizou a pr�-candidatura da presidente. "Estamos dizendo h� muito tempo que ela � a nossa candidata."

Segundo Falc�o, Lula ser� o chefe da campanha de Dilma independente de ter um cargo formal ou n�o. "Lula � o grande comandante", afirmou. "Ele transcende qualquer estrutura organizacional. Lula n�o precisa ter cargo para estar no dia a dia da campanha."

O secret�rio nacional de Comunica��o, vereador Jos� Am�rico, admitiu, no entanto, que Lula poder� sim ter "algum cargo" na coordena��o de campanha, mas n�o ser� o de coordenador.

Falc�o tamb�m destacou quais ser�o as t�ticas eleitorais para a campanha de Dilma Rousseff. "Buscamos a continuidade do projeto do PT e isso se d� com a reelei��o de Dilma", afirmou. A inten��o do PT, segundo ele, � de que a campanha tenha uma participa��o efetiva da sociedade, dos sindicatos e de parlamentares. Al�m disso, o PT quer evitar palanques duplos nos Estados, mas caso isso n�o seja poss�vel a sigla buscar� trabalhar "democraticamente" com outros partidos.

O presidente nacional do PT reconheceu que a campanha pela reelei��o de Dilma ser� "dif�cil", uma vez que a disputa se dar� com advers�rios que t�m for�a na "elite e na imprensa", avaliou, referindo-se ao senador A�cio Neves (PSDB-MG) e ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB.

Questionado sobre o impacto eleitoral de uma suposta liga��o do ex-ministro da Sa�de Alexandre Padilha com um laborat�rio do doleiro Alberto Youssef - investigado em opera��o da Pol�cia Federal -, Falc�o afirmou que n�o h� motivo para retirar Padilha da disputa pelo governo do Estado de S�o Paulo porque o ex-ministro � "inocente". (Jos� Roberto Gomes - jos�[email protected])