(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Maioria do PSB defende apoio ao PSDB nas elei��es em Minas, diz Eduardo Campos

Em BH, pr�-candidato critica o governo federal e o baixo crescimento do pa�s


postado em 06/05/2014 06:00 / atualizado em 06/05/2014 07:32

"Um conjunto defende a alian�a com o PSDB, uma alian�a que vem de muitos anos e que foi importante para a vit�ria na Prefeitura de Belo Horizonte. Outro defende candidatura pr�pria. O natural � que possamos fazer esse debate com equil�brio" - Eduardo Campos (PSB), pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
O pr�-candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, afirmou nessa segunda-feira, durante agenda na capital mineira, que a maioria do partido defende o apoio ao candidato tucano Pimenta da Veiga ao governo de Minas, mas que a decis�o final sair� da conven��o estadual, marcada para o in�cio de junho. Campos se encontrou com o ambientalista Apolo Heringer (PSB), que se lan�ou como candidato do partido ao governo de Minas, mas enfrenta a resist�ncia daqueles que defendem a alian�a com Pimenta da Veiga. “Um conjunto defende a alian�a com o PSDB, uma alian�a que vem de muitos anos e que foi importante para a vit�ria na Prefeitura de Belo Horizonte. Outro conjunto, sobretudo de integrantes da Rede – partido que Marina Silva tentou criar –, defende a candidatura pr�pria. O natural � que possamos fazer esse debate com equil�brio na conven��o”, explicou o socialista.

Campos descartou, por�m, qualquer pacto com os tucanos para apoiar a candidatura de Pimenta em troca do apoio ao candidato socialista ao governo de Pernambuco. Mas avaliou que caber� � conven��o do PSB de Minas definir se lan�ar� ou n�o candidatura pr�pria. “N�s n�o temos pacto firmado em canto nenhum. Temos partidos que t�m rela��es em v�rios estados, de disputas e alian�as. E respeitamos essa situa��o. No Recife, disputamos uma elei��o com PT de um lado e PSDB de outro. Temos um pa�s com 27 estados e cada um com realidade pr�pria. Vamos respeitar a din�mica de cada estado”, afirmou.

Di�logo

Ontem, o ex-governador de Pernambuco voltou a ressaltar que as diferen�as entre suas posi��es pol�ticas e as do pr�-candidato do PSDB A�cio Neves ficar�o cada vez mais claras com a aproxima��o das elei��es. Campos afirmou que, durante sua trajet�ria e a do tucano, eles estiveram por v�rias vezes em campos opostos, mas que isso n�o impediu que mantivessem um bom di�logo at� mesmo sobre pontos divergentes. O socialista recebeu ontem na C�mara Municipal o t�tulo de cidad�o honor�rio de Belo Horizonte, participou de evento com empres�rios e pol�ticos mineiros na parte da tarde e tamb�m recebeu o t�tulo de cidad�o honor�rio de Contagem.

“N�s temos uma caminhada de vida diferenciada. Somos de partidos diferentes e nos �ltimos 20 anos estivemos em campos diferentes. Isso nunca nos impediu que dialog�ssemos sobre os reais interesses do pa�s. Quando estive na C�mara dos Deputados, A�cio estava na base do governo de Fernando Henrique e eu estava na oposi��o. Isso n�o impediu que votasse nele para presidente da C�mara. Ao longo do governo Lula, quando estivemos na base, ele estava na oposi��o”, disse o socialista. Antes de receber a homenagem na C�mara, Campos comparou, em entrevista � R�dio Itatiaia, os investimentos de sua gest�o como governador de Pernambuco com outros estados e afirmou que investiu mais que Minas, S�o Paulo e Rio de Janeiro em educa��o.

O socialista manteve o tom de cr�ticas � presidente Dilma Rousseff (PT) nos eventos que participou na capital mineira, alertando para os problemas na economia e o fisiologismo partid�rio que, segundo ele, voltou a ganhar for�a durante o atual governo. “O pa�s deseja mudan�as que preservem as conquistas de ontem e pensem nas conquistas de amanh�. Perdemos o rumo dessas conquistas quando temos o retorno da infla��o, quando continuamos com um baixo crescimento por tr�s anos e quando percebemos que a redu��o da desigualdade social estancou nos �ltimos anos”, criticou Campos.

Respeito

Ap�s almo�o com empres�rios em S�o Paulo, ontem, A�cio Neves procurou amenizar as falas de Campos e ressaltou as converg�ncias no discurso de combate � corrup��o e o aparelhamento do estado. “Se f�ssemos iguais, estar�amos no mesmo partido, defendendo a mesma candidatura. Nessas converg�ncias n�s possivelmente nos encontraremos, mas � at� bom que o debate ocorra. Da minha parte haver� sempre respeito a ele e, mais do que isso, um pensamento maior, que vai al�m de uma candidatura do PSDB ou do PSB”, afirmou.

J� o deputado federal e presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, disse que a alian�a com o PSB, do presidenci�vel Eduardo Campos, � fruto de um amadurecimento de muitos meses. Segundo ele, � preciso ter flexibilidade diante das diferen�as entre a realidade regional e a nacional. “O PSB � um aliado hist�rico, participou de todos os nossos governos e teve em n�s alavanca para ganhar a Prefeitura de Belo Horizonte”, afirmou Pestana.

Em rela��o � afirma��o de Campos sobre os gastos em educa��o de Pernambuco, onde governou at� abril, serem maiores do que os investimentos de Minas, o deputado disse acreditar que ele se sentiu pressionado a acentuar diferen�as devido ao papel destacado de A�cio Neves. “N�o � isso que os n�meros falam. A educa��o fundamental de Minas � a melhor do pa�s, segundo avalia��es do Minist�rio da Educa��o. E, no ensino m�dio, Minas ficou em terceiro lugar”, lembrou. Pestana disse ainda, que apesar da alian�a com o PSB no estado, � preciso discutir as diferen�as entre as duas legendas para que a unidade em torno de mudan�as necess�rias seja s�lida. “A unidade n�o se constr�i escondendo posi��es ou mascarando diverg�ncias. � na discuss�o e no debate que a unidade se torna densa e profunda. E o A�cio far� um bom debate em nosso nome.”

Colaborou Juliana Ferreira

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)