
Tamb�m presidente nacional do PSB, Campos disse que esta � uma quest�o a ser decidida entre os dirigentes do partido em Minas. “Estamos no comando nacional e a nossa conven��o (para homologar a candidatura dele � Presid�ncia da Rep�blica) ser� no dia 10 de junho. At� l�, todos os os estados ter�o que decidir a pol�tica de alian�as em cada regi�o”, disse o ex-governador. Segundo ele, dos 27 estados brasileiros, em 15 o PSB j� escolheu que rumo tomar na pol�tica de alian�as.
Apesar da cautela para n�o melindrar parte dos colegas de partido em Minas, que apoiam a candidatura de Heringer, Campos sinalizou qual dever� ser o caminho a ser seguido pelo PSB no Estado. De acordo com ele, o presidente do PSB mineiro, deputado federal J�lo Delgado, tem reiterado que a maioria quer apoiar a candidatura de Pimenta. Em troca do apoio, afirmou Campos, o PSB ganharia a primeira supl�ncia na chapa para senador, cujo pr�-candidato � o ex-governador Ant�nio Anastasia (PSDB).
Seguran�a
Eduardo Campos voltou a reiterar que � contra a redu��o da maioridade penal. Ao contr�rio do que defende o pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves (PSDB), favor�vel � iniciativa em se tratando apenas de crime hediondo. “O STF (Supremo Tribunal Federal) j� decidiu pela manuten��o da atual regra, a menos que se mude a Constitui��o”, justificou Campos.
Para ele, evitar a reincid�ncia de menores infratores tem a ver com o tempo que permancem nas casas de interna��es. Campos disse que, se eleito, aumentaria a puni��o e, ainda, criaria lugares adequandos - sem entrar em detalhes-, para o cumprimento da medida de ressocializa��o.
O ex-governador de Pernambuco tamb�m defendeu outras medidas para conter a viol�ncia que assombra a popula��o brasileira. De acordo com ele, a prioridade � ampliar o efetivo da Pol�cia Federal, garantindo maior policiamento nas fronteiras do pa�s, evitando a entrada de drogas e armas - cujo tr�fico e contrabando est�o, segundo especialistas, no centro das principais causas da viol�ncia.
Economia
O ex-governador que est� em Belo Horizonte para receber o t�tulo de cidad�o honor�rio de Belo Horizonte, em solenidade marcada para as 10 horas deste segunda-feira, na C�mara de Belo Horizonte, voltou a criticar o governo da advers�ria na disputa eleitoral deste ano, a presidente Dilma Rousseff (PT).
Campos considerou que o governo sustenta “um cen�rio da pior pol�tica econ�mica “, combinando �ndice inflacion�rio batendo no teto da meta, estipulado pela atual equipe econ�mica em 6,5% por ano, al�m de juros altos e crescimento econ�mico baixo. A receita de Campos, reiterada por ele em Belo Horizonte, � manter a infla��o no centro da meta, de 4,5% e, ainda, manter os gastos de acordo com a arrecada��o, junto com o enxugamento do n�mero de minist�rios, que hoje � 39 pastas, e a independ�ncia do Banco Central.
Inclus�o social
Eduardo Campos tamb�m garantiu que vai manter os programas de inclus�o social do governo Dilma – Bolsa-Fam�lia, Pronatec e Programa Mais M�dicos. Ele fez quest�o de mencionar que participou da cria��o, como ministro fo Governo Lula (2003/2010), do Bolsa Fam�lia, que, para ele, � uma “conquista do povo brasileiro”.