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Estado de Minas

Amorim defende 2% do PIB para Minist�rio da Defesa

"Nossa pol�tica externa � voltada para a paz e o desenvolvimento, mas, mesmo um pa�s pac�fico como o Brasil, n�o pode descartar a hip�tese de ser afetado por a��es armadas de pot�ncias extra-regionais, eventualmente, at� geradas por conflitos que nos s�o estranhos", justificou Amorim


postado em 06/05/2014 13:57

O ministro da Defesa, Celso Amorim, voltou a defender hoje (5) na C�mara dos Deputados a destina��o de pelo menos, 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nos pr�ximos dez anos na �rea de defesa. Em debate sobre projetos estrat�gicos do setor, o ministro frisou que o pa�s, apesar de pac�fico, n�o est� totalmente imune � futuros ataques.

“Nossa pol�tica externa � voltada para a paz e o desenvolvimento, mas, mesmo um pa�s pac�fico como o Brasil, n�o pode descartar a hip�tese de ser afetado por a��es armadas de pot�ncias extra-regionais, eventualmente, at� geradas por conflitos que nos s�o estranhos. O Brasil � uma pot�ncia na �rea alimentar, na �rea ambiental e energ�tica. S�o estas �reas que a escassez de recursos, face � crescente demanda mundial, pode gerar crises, como reconhecem conceituadas entidades de diversos pa�ses”, argumentou Amorim.

Nos �ltimos dez anos, segundo o ministro, tem havido um aumento “mais ou menos” constante da execu��o or�ament�ria do Minist�rio da Defesa. Entre 2003 e 2013, as despesas com custeio e investimento passaram de R$ 3,7 bilh�es para R$ 18,3 bilh�es. “Se consideramos apenas os gastos com investimentos, saltamos de R$ 900 milh�es para R$ 8,9 bilh�es. Um aumento de quase 1000% no per�odo”, pontuou.

De acordo com Amorim, mesmo com esse aumento, a participa��o dos gastos com a �rea de defesa em rela��o ao Produto Interno Bruto permaneceu no patamar de 1,5%. A m�dia mundial, comparou, � 2,6%. J� nos pa�ses que comp�em os Brics, excluindo o Brasil, a m�dia � 2,57%.

“Seria razo�vel, em um horizonte de dez anos, que pud�ssemos passar para um percentual aproximado de 2% do PIB. A par do aumento da propor��o dos gastos de defesa em rela��o ao PIB � fundamental que a destina��o desses recursos seja est�vel e previs�vel”, disse.

O ministro reconheceu, no entanto, que a necessidade de elevar os recursos na �rea de defesa n�o pode afetar as pol�ticas socais do pa�s. “Naturalmente, um pa�s como o Brasil, que s� agora est� erradicando a pobreza extrema, os gastos com defesa s�o objeto de escrut�nio atento pela sociedade e � correto que seja assim. Mas os investimentos em defesa n�o pretendem competir com outras �reas de a��o do governo, especialmente, a social. Mas n�o podemos perder de vistas que sem a capacidade de defender a nossa soberania n�o poderemos ter uma sociedade verdadeiramente livre e independente”, alertou Amorim.

Segundo ele, a aloca��o de mais recursos para a defesa do pa�s deve seguir “o senso de propor��o, mas tamb�m com vis�o de mundo”. “O fato de n�o termos hoje inimigos declarados n�o nos isenta dos riscos de conflito. Temos o dever de criar condi��es para que a nossa ind�stria de defesa prospere e produza frutos”.


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