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Estado de Minas

Dilma nega exist�ncia de 'tarifa�o' para 2015

" O pre�o do petr�leo no Brasil n�o est� ligado ao pre�o internacional e n�o tem de estar", disse a presidente


postado em 07/05/2014 08:31 / atualizado em 07/05/2014 08:35

Presidente Dilma Rousseff durante jantar com mulheres jornalistas, no Palácio da Avorada, nessa terça-feira à noite(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidente Dilma Rousseff durante jantar com mulheres jornalistas, no Pal�cio da Avorada, nessa ter�a-feira � noite (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Bras�lia - Em jantar com dez jornalistas, no Pal�cio da Alvorada, na noite desta ter�a-feira, a presidente Dilma Rousseff, avisou que "n�o tem tarifa�o nenhum" em 2015, recha�ando as not�cias de que o governo est� represando agora os pre�os da gasolina e da energia para liber�-los no ano que vem, depois das elei��es. "N�o existe lei divina que determine que a gasolina brasileira deve flutuar de acordo com o mercado internacional. O pre�o do petr�leo no Brasil n�o est� ligado ao pre�o internacional e n�o tem de estar", desabafou a presidente, ao contestar estudos que existem na Petrobr�s que mostrariam que o pre�o do combust�vel est� defasado.

"Gostaria que me mostrasse a conta. Me diz o que est� defasado. Est� defasado em rela��o a que?", declarou a presidente, ao defender a estatal e ao negar que haja interfer�ncia pol�tica na empresa. "N�o sou eu que defino o que a Petrobr�s far� com dinheiro", disse, referindo-se aos investimentos a serem feitos pela empresa.

Para Dilma, a queda do valor da empresa se deve � crise. "Toda empresa cai diante da crise", comentou ela ao lembrar que, em 2003 a empresa valia US$ 15 bilh�es e no ano passado estava em US$ 98 bilh�es. A presidente recha�ou ainda informa��es de que a Petrobr�s n�o tenha dinheiro para fazer seus investimentos.

"Achar que a Petrobr�s n�o tem dinheiro para explorar � muita ingenuidade. A empresa vai cumprir as metas de produ��o de petr�leo sim e a Gra�a (Foster) vai lutar por isso", avisou, ao lembrar o potencial que tem o pr�-sal e que a prova disso foi o sucesso do leil�o de libra que chegou a ser muito criticado. "Voc�s por acaso acreditam que algum banco internacional n�o queira investir na Petrobr�s?".

Dilma reiterou sua confian�a na presidente da Petrobr�s, Gra�a Fostes, ao avisa que ela � suficientemente competente para levar a empresa adiante. Para rebater as previs�es pessimistas em rela��o � Petrobr�s, a presidente Dilma Rousseff anunciou que "quanto mais se aproximar de 2018, mais seremos grandes exportadores de petr�leo".

Energia

A presidente defendeu a redu��o de pre�os anunciada nas tarifas de energia el�trica no ano passado e disse que a reivindica��o dos investidores que do setor "n�o � legal nem justa". Para ela, "n�o houve precipita��o" naquela decis�o porque os fornecedores j� haviam recebido pela amortiza��o das usinas. "Portanto, ningu�m pode pagar por investimento j� pago. Para o investidor � bom cobrar. Acho at� compreens�vel a reivindica��o. Mas n�o � justo nem legal e fazer isso seria cometer um crime e quem do governo aceitar isso n�o est� agindo em defesa do Pa�s", declarou. Segundo a presidente, este t�rmino de cobran�a estava estabelecido em contrato e os contratos t�m de ser cumpridos.

Ela atribuiu o aumento das tarifas � seca que levou � necessidade de uso de energia t�rmica, que � mais cara. Dilma classificou ainda como "conto do vig�rio" algu�m vender a ideia que o pa�s pode funcionar somente com usina solar e e�lica. "Elas s�o importantes. Mas s�o energias complementares", afirmou.


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