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Estado de Minas

Dilma diz que infla��o est� controlada, mas n�o est� 'tudo bem'

"� absurda esta hist�ria de dizer que vai explodir tudo em 2015. � rid�cula", disse a presidente Dilma


postado em 07/05/2014 08:15 / atualizado em 07/05/2014 08:20

Presidente Dilma Rousseff durante jantar com mulheres jornalistas, no Palácio da Alvorada, na noite dessa terça-feira(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidente Dilma Rousseff durante jantar com mulheres jornalistas, no Pal�cio da Alvorada, na noite dessa ter�a-feira (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff usou boa parte do jantar que ofereceu a dez jornalistas mulheres de jornais e TV para defender de forma enf�tica a pol�tica econ�mica de seu governo, assegurando que "a infla��o est� sob controle", mas reconhecendo que "isso n�o quer dizer que est� tudo bem". Para a presidente, este "efeito infla��o", no entanto, "n�o explica o mal estar" e o "mau humor" que existe hoje no pa�s, que tem sido alimentado por v�rios setores e a oposi��o, que falam em "tempestade perfeita" e preconizam que em 2015 o Brasil vai explodir. "� absurda esta hist�ria de dizer que vai explodir tudo em 2015. � rid�cula", reagiu a presidente negando que em 2015 v� ocorrer um tarifa�o e o Brasil ter� s�rios problemas econ�micos. E rebateu: "O Brasil vai � bombar".

Na avalia��o da presidente, este mau humor tem a ver com o momento eleitoral. "Nunca vi campanha eleitoral sem mau humor", comentou ela, depois de justificar que "tem uma coisa que explica o mau humor, que � a compara��o entre a taxa de crescimento de bens e de servi�os". Em seguida, passou a fazer compara��es com governo o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsabilizando-o por hoje o Brasil estar enfrentando problemas na �rea de servi�os. "Quem me critica, esqueceu. Tem mem�ria curta porque estoque de bens � de agora e de servi�os � ac�mulo do passado", afirmou se referindo a investimentos que n�o foram realizados em governos anteriores e que estariam apresentando agora seus reflexos, com a popula��o sentindo e cobrando.

Dilma n�o deixou de criticar tamb�m os dois principais advers�rios na campanha eleitoral, sem, no entanto, cit�-los nominalmente. Sobre A�cio Neves, do PSDB, ironizou: "tem gente defendendo medidas impopulares. S� tem que ter cuidado para que medida impopular n�o se transforme em antipopular". No caso de Eduardo Campos, pr�-candidato do PSB, reagiu � sua proposta de redu��o da meta de infla��o. "A� vem uma pessoa e diz que a meta de infla��o � 3%. Faz uma meta de infla��o de 3% e sabe o que isso significa? Significa desemprego l� pelos 8,2%. Eu quero ver como mant�m investimento social e investimento p�blico em log�stica com este esta meta. N�o tem como fazer isso".

Ao reiterar o discurso que "estamos vivendo a pior crise desde 1929", a presidente Dilma comparou o Brasil ao resto do mundo. "Estamos nos saindo muito bem, diante da conjuntura mundial", disse ela, ressalvando, no entanto, que "n�o � que estamos muito bem". Ela lembrou que existem sinais de estagna��o no mundo, que considera "graves" mas que h� uma "m� vontade" em rela��o a esta quest�o. Dilma citou que todos consideram que a economia est� em "alta recupera��o", mas ela n�o chega a crescer 0,1% e ningu�m acha, por isso que � o caos ou o mundo caiu. Mas, "se acontecer aqui, o c�u estar� caindo sobre minha cabe�a".

Segundo a presidente, "infla��o � nociva em qualquer grau", consertando, em seguida a observa��o ao citar que alguns pa�ses da Europa est�o amea�ados pela defla��o. "A defla��o � um horror. � um pavor", disse ela, reconhecendo, entretanto que "o maior problema da infla��o � a indexa��o".

Imposto


Ao contr�rio do que disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no fim de semana, de que h� uma previs�o de aumento de tributos sobre bens de consumo para cumprir a meta de super�vit fiscal deste ano, de 1,9% do PIB, a presidente avisou: "n�o vai ter aumento de imposto". Para ela, o ministro da Fazenda "falou em tese". E tentou minimizar: "n�o sei em que circunst�ncias ele falou. �s vezes a gente escorrega em casca de banana". A presidente negou ainda que o governo esteja preparando um "pacote de bondades" para atender a classe m�dia.

Na conversa com as jornalistas, a presidente recusou-se a comentar a possibilidade de substitui��o de Guido Mantega pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. "N�o cogito nada", reagiu ela ao ser indagada sobre a possibilidade de mudan�a. "N�o � poss�vel responder certas coisas", completou.


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