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Estado de Minas

CNM critica candidatos por n�o apresentarem propostas


postado em 12/05/2014 18:13 / atualizado em 12/05/2014 19:46

Na semana em que ocorre, em Bras�lia, a 17ª Marcha dos Prefeitos, o presidente da Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse nesta segunda-feira que os pr�-candidatos � Presid�ncia da Rep�blica n�o sinalizaram mudan�as que resolvam a crise financeira vivida pelas prefeituras e n�o apresentaram propostas para as quest�es federativas. "N�o vejo nenhuma proposta at� agora que incursione nessa dire��o (de mudan�as). At� porque os partidos pol�ticos n�o mudaram, o povo saiu �s ruas por mudan�as, com raz�o, focalizou nos partidos e na estrutura montada, e hoje o que tem aqui? Olho os candidatos e n�o vejo nenhuma (proposta). � a velha estrutura dos partidos dominando", criticou.

Ziulkoski manifestou preocupa��o com a crise enfrentada pelos prefeitos e afirmou acreditar que haver� um agravamento da situa��o econ�mica ap�s as elei��es. Ele reclamou que quest�es importantes para as administra��es municipais devem ficar de fora do debate eleitoral. "As propostas para o cidad�o, a quest�o federativa e solu��o das quest�es que estamos reclamando, n�o vi nenhuma e, seguramente, nenhuma vai ser debatida (durante a campanha). Ningu�m vai debater a Sa�de, a Educa��o em profundidade. Tudo vai ser tocado apenas, como sempre foi", previu.

Este ano, os prefeitos reivindicam a amplia��o do Fundo de Participa��o dos Munic�pios (FPM) de 23,5% para 25,5%, o que representaria um aporte de recursos adicionais entre R$ 6,5 bilh�es e R$ 7 bilh�es para as cidades. Em 2013, o Pal�cio do Planalto concedeu um aux�lio financeiro de R$ 3 bilh�es. A expectativa � que o governo repita a concess�o deste aux�lio neste ano.

Para Ziulkoski, o aumento do FPM n�o resolve todos os problemas dos gestores municipais, apenas ameniza as demandas."Temos um problema estrutural grav�ssimo e ele (FPM) n�o resolve, ajuda a resolver uma parte moment�nea. Temos que ser muito claros e honestos: precisamos atender esse doente quase terminal que s�o as prefeituras, aquele bra�o executor das pol�ticas p�blicas internas, que � a agenda social que o Pa�s tem", disse.

Ele ressaltou que foi repassada �s prefeituras a responsabilidade sobre a melhora dos indicadores nas �reas de Educa��o, Sa�de e Assist�ncia Social do Pa�s, mas que os prefeitos n�o t�m como manter a estrutura exigida. "O prefeito tem que escolher: ir para a cadeia, virar ficha-suja ou manter esses programas", atacou. "Estou falando em rela��o � Lei de Responsabilidade Fiscal: ela cobra de todos, com raz�o, n�o pode gastar mais do que arrecada. E estamos provando que n�o existe isso. O que assumimos n�o tem como cumprir", emendou.


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