O governo de Minas rebateu na noite desta segunda-feira as acusa��es feitas pela presidente Dilma Rousseff de que a administra��o estadual tamb�m deveria ser responsabilidade pelo atraso nas obras do Anel Rodovi�rio, em Belo Horizonte. Em nota, o governo mineiro afirmou que os trabalhos na rodovia que corta a capital “sempre foram de responsabilidade federal”, mas que resolveu colaborar para agilizar o processo. “Como forma de tentar desemperrar a execu��o desta importante obra para a capital mineira – que foi prometida pelo Governo Federal desde 2003– o governo mineiro se ofereceu para elaborar o projeto de engenharia do empreendimento”, afirmou na nota.
Sobre os trabalhos de amplia��o e moderniza��o das linhas do metr� da capital, a administra��o estadual afirmou que est� cumprindo com os prazos e que o projeto ser� entregue ainda neste m�s. “Vale lembrar, que, novamente, na tentativa de colaborar para que essa outra importante obra tamb�m sa�sse do papel, desde 2008, o Governo do Estado se ofereceu para agilizar esse processo. Entretanto, somente em abril de 2013, cinco anos depois, o Governo Federal assinou o Termo de Compromisso para a primeira etapa de transfer�ncia de recursos destinados exclusivamente � elabora��o de projetos de engenharia”, afirmou a nota do governo.
A presidente esteve em Minas Gerais nesta segunda feira onde assinou a ordem de servi�o para a duplica��o de cinco trechos da BR-381,conhecida como rodovia da morte, entre Belo Horizonte e Governador Valadares. Dilma tamb�m falou de outras obras em Minas. Sobre Belo Horizonte ela citou os recursos para moderniza��o e amplia��o do metr� e para o Anel Rodovi�rio, que lhe permitiu criticar os advers�rios. Ela disse que o governo federal “tem todo o interesse”de executar a obra, j� ele faz parte de uma nova pol�tica de evitar o tr�nsito no centro das cidades e nas periferias habitadas das m�dias e grandes cidades. Dizendo que chegou a propor para o governo de Minas que os custos fossem arcados pelo governo federal, ela disse que a culpa pelo atraso deve ser compartilhada. “Se tiver atraso eu sugiro que se cobre do governo de Minas pelo atraso e n�o s� do governo federal. Porque na hora da gente fazer o acordo e passar os recursos todo mundo quer, e na hora de cobrar tem que assumir tamb�m”, disse.