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Estado de Minas

Propaganda do PT apresenta hoje jogral entre Lula e Dilma; inser��o divide petistas

Inser��o na TV que evoca o temor dos fantasmas do passado, em refer�ncia ao PSDB, foi alvo de cr�ticas at� de petistas. Para oposi��o, v�deo � incoerente com momento hist�rico do pa�s


postado em 15/05/2014 06:00 / atualizado em 15/05/2014 07:23

Homem à procura de emprego mostrado na peça publicitária petista: oposição critica sensacionalismo eleitoral(foto: Reprodução/internet/pt.org.br )
Homem � procura de emprego mostrado na pe�a publicit�ria petista: oposi��o critica sensacionalismo eleitoral (foto: Reprodu��o/internet/pt.org.br )

Bras�lia – O PT apresentar� nesta quinta-feira a propaganda partid�ria de 10 minutos com um jogral entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, ressaltando os avan�os do pa�s nos �ltimos 12 anos. A expectativa � saber se o tom sombrio e a t�tica do medo adotados na inser��o de um minuto veiculada na noite de ter�a-feira nortear�o o novo programa. Ao longo da quarta-feira, a apresenta��o petista ainda era alvo de questionamentos at� mesmo de aliados da presidente, que aprovaram o discurso, mas consideraram a pe�a muito melanc�lica, o que revela a exist�ncia de uma discord�ncia interna com a estrat�gia adotada pelo marqueteiro Jo�o Santana.

Convidados nessa quarta-feira para uma sabatina durante a Marcha dos Prefeitos, os pr�-candidatos do PSDB, A�cio Neves, e do PSB, Eduardo Campos, repetiram as cr�ticas feitas na v�spera. “Depois de 12 anos no poder, � isso que o PT tem a oferecer ao pa�s? O medo, a desesperan�a? � o sinal de um governo que est� em seus estertores”, declarou o tucano. � reportagem, ele usou de ironia. “Os petistas est�o, sim, com medo de perder o emprego dos companheiros”, provocou. A�cio acrescentou que n�o h� riscos de o PSDB extinguir o Bolsa-Fam�lia. “Mas a diferen�a entre n�s e eles � que, para o PSDB, o Bolsa-Fam�lia � o ponto de partida. Para o PT, � ponto de chegada”, disse.

Eduardo Campos tamb�m atacou o tom pessimista da propaganda petista, lembrando que, em per�odos eleitorais, aparecem pessoas dizendo que se “algu�m for eleito, far� determinada coisa, e se outra pessoa for eleita, n�o far�”. O socialista foi incisivo ao dizer que, assim como a pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo, as leis trabalhistas e a aposentadoria para os trabalhadores rurais, o Bolsa-Fam�lia n�o ser� extinto porque est� “enraizado como uma conquista do povo brasileiro”.

Incoer�ncia

Na avalia��o de parlamentares da oposi��o, a propaganda � incoerente com o momento hist�rico do pa�s. “O PT subestima a intelig�ncia do povo brasileiro. Vem com um programa partid�rio eleitoral que mais parece o de um partido que n�o est� e nunca esteve no poder. Ele vem com um discurso de que vai resolver os problemas do Brasil e de que s�o os outros que est�o fazendo mal para o pa�s. O PT esquece que ele est� h� 12 anos no poder”, disse o l�der da minoria na C�mara, deputado Domingos S�vio (PSDB-MG).


O l�der do DEM na Casa, Mendon�a Filho (PE), caracterizou a pe�a  como “t�tica do desespero”. “Est� claro que o governo est� absolutamente desesperado. Toda a estrat�gia de campanha (da presidente Dilma Rousseff) agora passa por aterrorizar a popula��o brasileira, � o chamado vale tudo. O governo n�o tem mais argumentos, e quem n�o tem o que mostrar parte para esse tipo de t�tica.”

Para o l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), o pr�prio debate gerado pela propaganda mostra que o partido acertou na estrat�gia. Sobre o tom sombrio da pe�a, ele acha que a tend�ncia � um crescente de otimismo nas pr�ximas inser��es. “Eles est�o querendo sepultar o que fizemos ao longo destes 12 anos. N�o estamos incutindo o medo, apenas mostrando que a campanha deles se baseia em propostas vazias”, completou Costa.

Substitui��o

A ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ontem que o PT substitua a propaganda partid�ria que come�ou a veicular no �ltimo dia 6, na qual a presidente Dilma destaca feitos do governo federal. A magistrada suspendeu, imediatamente, a exibi��o das inser��es, mas permitiu que o partido substitua a pe�a por outra na propaganda que ir� ao ar hoje. Para Laurita, a legenda sugere “a ideia de continuidade” das mudan�a apontadas na pe�a.

Alian�a

O vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou ontem que � pr�-candidato na chapa da presidente Dilma Rousseff � reelei��o. Ap�s reuni�o da Executiva Nacional de seu partido em Bras�lia, ele sinalizou que a costura das alian�as no plano nacional est� pacificada para oficializ�-lo no m�s que vem vice de Dilma novamente. “Para n�o fazer campanha antecipada, � bom dizer: sou pr�-candidato. S� serei candidato quando legalmente a conven��o assim decidir. Isso s� ser� em 10 de junho”, disse. Segundo ele, apenas representantes do Cear� e do Rio de Janeiro fizeram obje��es � alian�a com Dilma. Ainda ontem, os presidentes dos diret�rios regionais do PMDB de Minas Gerais e de S�o Paulo formalizaram o apoio � perman�ncia do vice-presidente na chapa.

Colaborou Diego Abreu

 


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