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Estado de Minas

Conselho de �tica abre processo contra Arg�lo

Deputado Luiz Arg�lo � citado nas investiga��es da Opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal por suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso desde mar�o


postado em 15/05/2014 11:37 / atualizado em 15/05/2014 11:48

Bras�lia - O Conselho de �tica da C�mara dos Deputados instaurou na manh� desta quinta-feira um processo de cassa��o por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Luiz Arg�lo (SDD-BA), citado nas investiga��es da Opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal por suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso desde mar�o. A representa��o solicitando a investiga��o foi enviada pela Mesa Diretora na noite desta quarta.

O deputado responder� ainda a outro processo com base em uma representa��o do PSOL. Neste caso, por�m, ser� necess�rio um parecer preliminar sobre a admissibilidade. O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), pedir� ao presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que os dois processos tramitem conjuntamente. Ele deve definir at� sexta-feira, 16, o relator dos processos entre os tr�s nomes sorteados: C�sar Colnago (PSDB-ES), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Marcos Rog�rio (PDT-RO).

A representa��o encaminhada pela Mesa tem origem em pedido do PPS. O partido pediu que a Corregedoria analisasse o caso ap�s as not�cias de que as investiga��es da PF mostrariam o deputado pedindo ao doleiro que fizesse pagamentos. A suspeita � de que o doleiro teria enviado recursos ao apartamento funcional de Arg�lo e feito pagamentos de despesas do deputado. Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrou ainda que o parlamentar contratou com verba indenizat�ria a mesma empresa para a qual pediu que o doleiro depositasse dinheiro. A empresa tem tr�s ex-assessores como s�cios.

O corregedor, �tila Lins (PSD-AM), argumentou em seu parecer que mesmo o deputado n�o tendo sido indiciado pela PF, sua conduta n�o seria compat�vel com o exerc�cio do mandato e defende a cassa��o do colega. "A despeito de o investigado n�o ter sido indiciado em inqu�rito policial, os fatos relatados amoldam-se, em tese, perfeitamente como incompat�veis com o decoro parlamentar", diz. "Os fatos denunciados, em tese, consubstanciam condutas delituosas, que ofendem os princ�pios da moralidade, e que desmerecem o mandato parlamentar. Ofendem a imagem do Poder Legislativo", ressalta.

Arg�lo n�o apresentou sua defesa � Corregedoria. Ele solicitou mais prazo para fazer sua manifesta��o, mas o pedido foi indeferido por Lins.

O Conselho de �tica vai agora notificar o parlamentar para que apresente sua defesa nesta inst�ncia. O prazo para a conclus�o do processo � de 90 dias.


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