
Com a estrat�gia de fortalecer as candidaturas dos partidos de esquerda em Minas Gerais, o PCdoB aderiu oficialmente, nesta quinta-feira, a chapa do pr�-candidato ao governo do estado, Fernando Pimentel (PT). Os comunistas abriram m�o da candidatura pr�pria ao pleito – conforme havia sido decidido anteriormente -, com o argumento de “n�o dividir as for�as populares”, conforme esclareceu a deputada federal J� Moraes. Segundo ela, a atual conjuntura do sistema eleitoral brasileiro n�o facilitou para que ela disputasse. Apesar das cr�ticas, J� disse que “apoia com alegria” o petista, apesar de admitir que “tem vontade de governar o estado que a abra�ou”. A deputada � natural da Para�ba. A deputada, que � natural da Para�ba, exigiu apenas de Pimentel que ele reserve 30% das secretarias, caso eleito, para serem ocupadas por mulheres.
Emocionado, Pimentel chorou ao receber o apoio e declarou que todos os partidos que v�o caminhar junto com ele s�o importantes, mas o PcdoB tem um apelo especial, por ser “caro” a ele. Ele lembrou que as duas legendas – PT e PCdoB -, sempre caminharam juntos nas reivindica��es. “O arco de alian�as n�o estaria completo se o PCdoB n�o estivesse l�”, declarou. O ex-ministro do governo Dilma e ex-prefeito de Belo Horizonte, aproveitou a reuni�o de correligion�rios para fazer um breve discurso onde atacou a administra��o tucana em Minas. “Precisamos mudar Minas Gerais, n�o � poss�vel que o estado continue mergulhado em nuvens de imagina��o e submetido ao reino fantasioso”, disparou.
Pimentel foi acompanhado nas cr�ticas que fez pelos presidentes dos diret�rios estaduais do PCdoB, Wadson Ribeiro; do PROS, Ademir Camilo; do PMDB, Ant�nio Andrade, al�m de Josu� Alencar, filho do ex-vice-presidente, Jos� Alencar. Todos eles, disseram que o estado tem graves problemas, principalmente, econ�micos e de seguran�a publica. Wadson acredita que chegou o momento de mudar a administra��o. “Minas est� desde 1994 sendo administrada pelo mesmo campo pol�tico. Com interregno do Itamar, mas que mesmo com esse intervalo, sempre prevaleceu o mesmo modo de administrar, n�o voltada para o povo e a quest�o social”, afirmou. J� Andrade, afirmou que a elei��o “n�o vai ser f�cil”.