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Estado de Minas

Senadores patrocinados ressaltam legalidade de doa��es

Senadores membros da CPI da Petrobras afirmaram que doa��o de fornecedores da estatal para a campanha eleitoral deles foi legal


postado em 16/05/2014 09:49 / atualizado em 16/05/2014 10:12

Senadores que receberam contribui��es financeiras para suas campanhas eleitorais de empresas fornecedoras da Petrobr�s e s�o titulares da comiss�o parlamentar de inqu�rito instalada para investigar neg�cios da estatal garantiram ontem que isso n�o vai interferir em suas atua��es na CPI. Procurados pela reportagem, os senadores afirmaram que as doa��es registradas em 2010 foram feitas dentro da lei.

O l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que n�o houve “nenhum tipo de contrapartida” nas contribui��es feitas para a sua campanha e para seu partido. “Foram todas feitas dentro da legisla��o, sem nenhum tipo de contrapartida”, afirmou. Segundo ele, h� constrangimento “zero” em eventualmente investigar a construtora Camargo Corr�a, que doou R$ 1 milh�o para o senador petista.

“(�) Esse o tipo de vis�o que a oposi��o tenta colocar. Isso sim � uma maneira de constranger os integrantes da CPI talvez para que n�o tomem determinadas medidas que precisam ser tomadas”, disse Costa.

Tamb�m beneficiada com doa��es da Camargo Corr�a, Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) disse que a empresa � uma dentre v�rias outras doadoras e as contribui��es se deram “dentro das regras legais e vigentes”. Ela recebeu ao todo R$ 500 mil da construtora em 2010. “N�o h� de nossa parte nenhum �bice, visto que n�o temos qualquer acordo com a mesma, nem mesmo qualquer contato pr�ximo com a dire��o da empresa’, afirmou.

Procurados, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Jos� Pimentel (PT-CE), que tamb�m receberam doa��es da Camargo Corr�a, n�o responderam aos pedidos de entrevista feitos pela reportagem.

Os requerimentos apresentados � CPI da Petrobr�s no Senado tamb�m � outra justificativa usada por parlamentares da base aliada do governo Dilma Rousseff para afirmar a “neutralidade” da comiss�o, formada por maioria governista.

Segundo o presidente da CPI no Senado, Vital do R�go (PMDB-PB), as investiga��es da comiss�o ser�o feitas com base nos objetos do plano de trabalho aprovado anteontem.

“Se alguma empresa estiver dentro desses eixos, os documento v�o estar constando participa��o e vamos trabalhar em cima deles”, disse o senador peemedebista.

Pedidos

Dois requerimentos aprovados na sess�o de inaugura��o da CPI do Senado fazem refer�ncia direta � Camargo Corr�a. Um pede c�pia do contrato celebrado entre a Petrobr�s e o cons�rcio da empresa com a Iesa para a constru��o da plataforma P-62.

A plataforma, constru�da no Estaleiro Atl�ntico Sul (EAS), na cidade de Ipojuca, em Pernambuco, teve as obras atrasadas ap�s um acidente, em mar�o de 2013, durante o i�amento de uma pe�a. Os senadores tamb�m querem ouvir Paulo Augusto Santos da Silva, presidente do cons�rcio Camargo Corr�a/ Iesa.

Outros oito pedidos citam a refinaria de Abreu e Lima. H� solicita��es de c�pias de contratos, aditivos e pagamentos realizados pela Petrobr�s a fornecedores da refinaria. A Camargo Corr�a foi procurada ontem, mas n�o se manifestou.

Notas


Em nota, a construtora OAS afirmou que todas as doa��es eleitorais da empresa s�o feitas nas formas previstas na lei. A Votorantim Cimentos tamb�m informou, por meio de nota, que as contribui��es estiveram “rigorosamente” de acordo com a legisla��o eleitoral vigente no Pa�s.


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