Bras�lia - A Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), pasta comandada pelo ministro-chefe Jorge Hage, alega que a queda na quantidade de munic�pios fiscalizados em ano pr�-eleitoral "nada tem a ver com qualquer motiva��o eleitoral ou pol�tica". Em nota, explica que a situa��o � resultado do contingenciamento imposto aos minist�rios de forma geral. "A CGU tamb�m foi atingida e de forma muito dura", diz o �rg�o.
Por�m, esses recursos n�o ficaram dispon�veis em caixa para a realiza��o de pagamentos. O �rg�o p�de apenas firmar compromissos, ou seja, empenhar recursos, para quit�-los em anos posteriores. "Da� adveio outra consequ�ncia, que foi o montante de despesas de um ano que ficam para pagar no ano seguinte e acabam prejudicando a execu��o financeira do pr�ximo or�amento", acrescentou a controladoria.
‘Gorduras’. A CGU diz que, como seu or�amento n�o tem "gorduras", boa parte da verba de custeio � destinada para atividades que exigem viagens. Nelas, os servidores fazem fiscaliza��es, como as de munic�pios, auditorias em campo, correi��es e treinamentos, entre outros trabalhos.
"Qualquer redu��o na verba de custeio impacta essas atividades, que s�o a raz�o de ser da CGU, al�m de atingir outras, quando se chega a situa��es mais dr�sticas como em 2013", diz o �rg�o, referindo-se ao fechamento tempor�rio de uma de suas sedes, em Bras�lia, onde funcionava a Corregedoria-Geral.
A controladoria ainda informa que tem realocado servidores para atuar nas sedes, minimizando deslocamentos. "Por isso � que s� pudemos fazer um �nico sorteio de munic�pios em 2013. E, em 2014, tamb�m vamos ficar somente com um", justifica.